quarta-feira, 18 de maio de 2011

Novo recorde: Brasil cria 272,2 mil empregos formais em abril

O Brasil gerou 272.225 empregos formais no mês de abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Ministério do Trabalho. No mês, foram admitidas 1,77 milhão de pessoas e 1,50 milhão foram demitidas. Os números de admitidos e de demitidos são os maiores da série histórica, que teve início em 1992. O saldo do mês está acima da média para meses de abril, que é de pouco mais de 251 mil.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o saldo de geração de empregos mostra que o mercado ainda está aquecido. “A economia está aquecida e a rotatividade está muito alta. Há muito emprego temporário e também há a questão da safra no Nordeste.”

Em março, foram registrados pouco mais de 92 mil novos empregos, um dos resultados mais baixos para o período.

Em abril do ano passado, o país gerou mais de 305 mil novos empregos, o segundo maior saldo da série histórica para meses de abril.

Maior saldo: serviços

O setor de serviços foi o que registrou o maior saldo de novos empregos em abril com 114.434 postos de trabalho. Em seguida está a indústria de transformação com 51.313 e, em terceiro, o comércio com 36.153 empregos.

Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados hoje (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O setor extrativo mineral merece destaque, com um saldo de 2.043 postos de trabalho, o segundo melhor resultado para meses de abril. O setor da construção civil teve um saldo de 29.881 empregos, o que mostra uma recuperação em relação ao mês de março, quando houve um saldo de 3.315 postos. O setor da agricultura também teve um bom saldo para o mês com 28.133 postos de trabalho, por causa do início da safra do Sudeste.

Sudeste empregou mais

A Região Sudeste registrou o maior número de empregos formais em abril, com a geração de 190.057 postos de trabalho. Em seguida está a Região Sul, com 46.585 postos e, em terceiro, a Região Centro-Oeste, com 21.237 postos de trabalho. Em valores relativos, a Região Sudeste continua no topo da lista com um crescimento de 0,96% na comparação com o estoque do mês de março. Em seguida está a Região Centro-Oeste, com 0,78% e a Região Sul com um crescimento de 0,70% na comparação de abril com o mês anterior.

As informações fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados hoje (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre os estados, São Paulo teve o maior crescimento (119.133), em seguida está Minas Gerais (36.354) e em terceiro está o Rio de Janeiro (25.756), um saldo recorde para meses de abril.
Também merecem destaque os saldos dos estados do Amazonas (4.346), Bahia (10.625) e do Ceará (6.606).


Lupi: maio vai superar abril

Maio deverá ser ainda melhor que abril na geração de empregos, com resultado mais próximo ao registrado em maio do ano passado. A previsão é do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. “Estou muito otimista com o mês de maio e acho que irá superar abril”. Em abril, foram abertas 272 mil vagas no mercado de trabalho, enquanto em maio do ano passado o resultado líquido foi positivo em 298 mil empregos, resultado recorde para meses de maio.

Lupi comentou ainda as medidas tomadas pelo Banco Central para conter a inflação e a oferta de crédito. Para ele, as medidas de desaquecimento econômico não tiveram impacto na geração de empregos. “Já passou o pior período, que é o incio do ano, quando as famílias têm várias despesas”, disse ele. “Essa fase de mais pressão inflacionária já passou e, agora, o governo tem que monitorar setorialmente onde há inflação para tomar as medidas necessárias”.

Fonte: Agência Brasil


Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=154406&id_secao=2

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