domingo, 26 de setembro de 2010

MÍDIA DEMOTUCANA SAI DO ARMÁRIO E ASSUME: O MAL a EVITAR É A DEMOCRACIA

FALTAM SETE DIAS

MÍDIA DEMOTUCANA SAI DO ARMÁRIO E ASSUME:
O MAL a EVITAR É A DEMOCRACIA

A sete dias das eleições, o jornal O Estado de São Paulo adota a sugestão feita pelo Presidente Lula que, em recente entrevista ao Portal Terra, aconselhou a mídia demotucana a assumir honestamente a defesa de seu candidato nas eleições, sem insistir na patética simulação de uma eqüidistância jornalística ausente das páginas do noticiário. A retardada coragem do jornal paulista é digna de registro. Não tanto pelo impacto residual neste pleito, mas pelo efeito espelho capaz de desmascarar simulacros equivalentes, ou piores –caso da Folha, por exemplo, que insiste em evocar a condição ‘jornalística ‘ de uma pauta em intercurso explícito com a propaganda demotucana. Há, como se sabe, uma longa fila de outros veículos agarrados ao armário das dissimulações nesse momento. Nisso se diferencia a família Mesquita ao publicar o editorial deste domingo, para dizer que, sim, sempre teve candidato na disputa sucessória de 2010. A diferença com veículos como Carta Maior, por exemplo, que registrou seu apoio a Dilma Rousseff logo no início da corrida eleitoral, não é, todavia, apenas de escala temporal. A verdade é que no caso do jornal da família Mesquita –mas também da Folha, Globo etc-- persiste uma dissimulação de fundo mesmo quando se admite o engajamento. ‘O Mal a Evitar’ , titulo do manifesto de apoio a Serra publicado pelo Estadão, vem se juntar a uma longa lista de apoios antecedentes do mesmo gênero, expressos com a mesma ressalva mitigatória pelo jornal em diferentes momentos históricos. Incluem-se nessa modalidade de ‘ação preventiva e profilática’ o apoio dado pelas convicções liberais do Estadão ao sangrento golpe desfechado em 1973 pelo General Pinochet contra o governo democraticamente eleito do socialista Salvador Allende, no Chile. ‘Mal a evitar’’, assim terá sido computado, igualmente, na complacente escala de valores liberais da família Mesquita, a derrubada do governo de João Goulart pelo golpe de 64. Por uma dessas finas ironias da história, o jornal seria uma das vítimas da ditadura que ajudou a instaurar em defesa das 'instituições ameaçadas'. Infelizmente, como sevê neste pleito, o revés foi contabilizado na rúbrica dos acidentes de percurso. Ontem, como hoje, na concepção que ombreia todos os veículos da chamada grande imprensa, o ‘mal a evitar’ será sempre a própria democracia quando passa a ser entendida como espaço de cidadania daqueles que nunca tiveram espaço na economia e na política do país. É disso que se trata, admite o editorial, quando explicita a necessidade de ceifar pela raiz o mal exemplo que Lula representa para a massa ‘hipnotizada’ (o termo utilizado por Caetano Veloso foi emprestado pelo editorialista), ao afrontar aqueles que, historicamente, sempre foram e assim pretendem continuar, tutores inatacáveis das finalidades e da abrangência da democracia brasileira.
(Carta Maior, 26-09)

sábado, 25 de setembro de 2010

Os Dionisíacos

sábado, 18 de setembro de 2010

Aliança Batista publica texto contra a demonização de Dilma por parte de pastores não tão éticos assim.

Muito bom o texto. Aliás, impressionante. Não acreditava mais que me depararia com alguma entidade religiosa que soubesse conviver, de verdade, com as diferenças. Deu de relho nos picaretas religiosos que andam infestando nosso país.
Parabéns aos batistas.


ELEIÇOES 2010: PRONUNCIAMENTO DA ALIANÇA DE BATISTAS DO BRASIL


do site da Aliança.


A Aliança de Batistas do Brasil vem, por meio deste documento, reafirmar o compromisso histórico dos batistas, em todo o mundo, com a liberdade de consciência em matéria de religião, política e cidadania. A paixão pela liberdade faz com que, como batistas, sejamosum povo marcado pela pluralidade teológica, eclesiológica e ideológica, sem prejuízo de nossa identidade. Dessa forma, ninguém pode se sentir autorizado a falar como "a voz batista", a menos que isso lhe seja facultado pelos meios burocráticos e democráticos de nossa engrenagem denominacional.

Em nome da liberdade e da pluralidade batistas, portanto, a Aliança de Batistas do Brasil torna pública sua repulsa a toda estratégia político-religiosa de "demonização do Partido dos Trabalhadores do Brasil" (doravante PT). Nesse sentido, a intenção do presente documento é deixar claro à sociedade brasileira duas coisas:

(1) mostrar que tais discursos de demonização do PT não representam o que se poderia conceber como o pensamento dos batistas brasileiros, mas somente um posicionamento muito pontual e situado;

(2) e tornar notório que, como batistas brasileiros, as ideias aqui defendidas são tão batistas quanto as que estão sendo relativizadas.

1. A Aliança de Batistas do Brasil é uma entidade ecumênica e dedicada, entre outras tarefas, ao diálogo constante com irmãos e irmãs de outras tradições cristãs e religiosas. Compreendemos que tal posicionamento não fere nossa identidade.

Do contrário, reafirma-a enquanto membro do Corpo de Cristo, misteriosamente Uno e Diverso. Assim, consideramos vergonhoso que pastores e igrejas batistas histórica e tradicionalmente anticatólicos, além de serem caracterizados por práticas proselitistas frente a irmãos e irmãs de outras tradições religiosas de nosso país, professem no presente momento a participação em coalizões religiosas de composição profundamente suspeita do ponto de vista moral, cujos fins dizem respeito ao destino político do Brasil.

Vigoraria aí o princípio apontado por Rubem Alves (1987, p. 27-28) de que "em tempos difíceis os inimigos fazem as pazes"? Com o exposto, desejamos fazer notória a separação entre os interesses ideológicos de tais coalizões e os valores radicados no Evangelho. Por não representarem a prática cotidiana de grande fração de pastores e igrejas batistas brasileiras, tais coalizões deixam claro sua intenção e seu fundo ideológico, porém, bem pouco evangélico. Logrado o êxito buscado, as igrejas e os pastores batistas comprometidos com as coalizões "antipetistas" dariam continuidade à prática ecumênica e ao diálogo fraterno com a Igreja Católica, assim como com as demais denominações evangélicas e tradições religiosas brasileiras? Ou logrado o êxito perseguido, tais igrejas e pastores retornariam à postura de gueto e proselitismo que lhes marcam histórica e tradicionalmente?

2. Como entidade preocupada e atuante em face da injustiça social que campeia em nosso país desde seu "descobrimento", a Aliança de Batistas do Brasil sente-se na obrigação de contradizer o discurso que atribui ao PT a emergente "legalização da iniquidade". Consideramos muito estranho que discursos como esse tenham aparecido somente agora, 30 anos depois de posicionamentos silenciosos e marcados por uma profunda e vergonhosa omissão diante da opressão e da violência a liberdades civis, sobretudo durante a ditadura militar (1964-1985). Estranhamos ainda que tais discursos se irmanem com grupos e figuras do universo político-evangélico maculadas pelo dinheiro na cueca em Brasília, além da fatídica oração ao "Senhor" (Mamon?).

Estranhamos ainda que tais discursos não denunciem a fome, o acúmulo de riqueza e de terras no Brasil (cf. Isaías 5,8), a pedofilia no meio católico e entre pastores protestantes, como iniquidades há tempos institucionalizadas entre nós.

Estranhamos ainda que tais discursos somente agora notem a possibilidade da legalização da iniquidade nas instituições governamentais, e faça vistas grossas para a fatídica política neoliberal de FHC, além da compra do congresso para aprovar a reeleição. Estranhamos que tais discursos não considerem nossos códigos penal e tributário como iniquidades institucionalizadas. Os exemplos de como a iniquidade está radicalmente institucionalizada entre nós são tantos que seriam extenuantes. Certamente para quem se domesticou a ver nas injustiças sociais de nosso Brasil um fato "natural", ou mesmo como a "vontade de Deus", nada do mencionado antes parece ser iníquo. Infelizmente!

3. Como entidade identificada com o rigor da crítica e da autocrítica, desejamos expressar nosso descontentamento com a manipulação de imagens e de informações retalhadas, organizadas como apelo emocional e ideológico que mais falseia a realidade do que a apreende ou a esclarece. Textos, vídeos, e outros recursos de comunicação de massa, devem ser criteriosamente avaliados.

Os discursos difamatórios tais como os que se dirigem agora contra o PT quase sempre se caracterizam por exemplos isolados recortados da realidade.

Quase sempre, tais exemplos não são representativos da totalidade dos grupos e das ideologias envolvidas. Dito de forma simples: uma das armas prediletas da difamação é a manipulação, que se dá quase sempre pelo uso de falas e declarações retiradas do contexto maior de onde foram emitidas. Em lugar de estratégias como essas, que consideramos como atentados à ética e à inteligência das pessoas, gostaríamos de instigar aos pastores, igrejas, demais grupos eclesiásticos e civis, o debate franco e aberto, marcado pelo respeito e pela honestidade, mesmo que resultem em divergências de pensamento entre os participantes.

4. A Aliança de Batistas de Brasil é uma entidade identificada com a promoção e a defesa da vida para toda a sociedade humana e para o planeta. Mas consideramos também que é um perigo quando o discurso de defesa da vida toma carona em rancores de ordem política e ideológica.

Consideramos, além disso, como uma conquista inegociável a laicidade de nosso estado. Por isso, desconfiamos de todo discurso e de todo projeto que visa (re)unir certas visões religiosas com as leis que regem nossa sociedade. A laicidade do estado, enquanto conquista histórica, deve permanecer como meio de evitar que certas influências religiosas usurpem o privilégio perante o estado, e promova assim a segregação de confissões religiosas diferentes. É mister recordar uma afirmação de um dos grandes referenciais teológicos entre os batistas brasileiros, atualmente esquecido: "Os batistas crêem na liberdade religiosa para si próprios. Mas eles crêem também na igualdade de todos os homens. Para eles, isso não é um direito; é uma paixão. Embora não tenhamos nenhuma simpatia pelo ateísmo, agnosticismo ou materialismo, nós defendemos a liberdade do ateu, do agnóstico e do materialista em suas convicções religiosas ou não-religiosas" (E. E. Mullins, citado por W. Shurden).

Nossa posição está assentada na convicção de que o Evangelho, numa dada sociedade, não deve se garantir por meio das leis, mas por meio da influência da vida nova em Jesus Cristo. Não reza a maior parte das Histórias Eclesiásticas a convicção de que a derrota do Cristianismo consistiu justamente em seu irmanamento com o Império Romano? Impor a influência de nossa fé por meio das leis do Estado não é afirmar a fraqueza e a insuficiência do Evangelho como "poder de Deus para a salvação de todo o que crê"? No mais, em regimes democráticos como o Estado brasileiro, existem mecanismos de participação política e popular cuja finalidade é a construção de uma estrutura governamental cada vez mais participativa. Foi-se o tempo em que nossa participação política estava confinada à representatividade daqueles em quem votamos.

5. A Aliança de Batistas do Brasil se posiciona contra a demonização do PT, levando em consideração também que tal processo nega o legado histórico do Partido dos Trabalhadores na construção de um projeto político nascido nas bases populares e identificado com a inclusão e a justiça social. Os que afirmam o nascimento de um "império da iniquidade", com uma possível vitória do PT nas atuais eleições, "esquecem" o fundamental papel deste partido em projetos que trouxeram mais justiça para a nação brasileira, como, por exemplo: na reorganização dos movimentos trabalhistas, ainda no período da ditadura militar, visando torná-los independentes da tutela do Estado; na implantação e fortalecimento do movimento agrário-ecológico dos seringueiros do Acre pela instalação de reservas extrativistas na Amazônia, dirigido, na década de 1980, por Chico Mendes; nas ações em favor da democracia, lutando contra a ditadura militar e utilizando, em sua própria organização, métodos democráticos, rompendo com o velho "peleguismo" e com a burocracia sindical dos tempos varguistas; nas propostas e lutas em favor da Reforma Agrária ao lado de movimentos de trabalhadores rurais, sobretudo o MST; no apoio às lutas pelos direitos das crianças, adolescentes, jovens, mulheres, homossexuais, negros e indígenas; e na elaboração de estratégias, posteriormente transformadas em programas, de combate à fome e à miséria. Atualmente, na reta final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, vemos que muita coisa desse projeto político nascido nas bases populares foi aplicado. O governo Lula caminha para seu encerramento apresentando um histórico de significativas mudanças no Brasil: diminuição do índice de desemprego, ampliação dos investimentos e oportunidades para a agricultura familiar, aumento do salário mínimo, liquidação das dívidas com o FMI, fim do ciclo de privatização de empresas estatais, redução da pobreza e miséria, melhor distribuição de renda, maior acesso à alimentação e à educação, diminuição do trabalho escravo, redução da taxa de desmatamento etc. É verdade que ainda há muito a se avançar em várias áreas vitais do Brasil, mas não há como negar que o atual governo do PT na Presidência da República tem favorecido a garantia dos direitos humanos da população brasileira, o que, com certeza, não aconteceria num "império de iniquidade".

Está ficando cada vez mais claro que os pregadores que anunciam dos seus púpitos o início de uma suposta amplitude do mal, numa continuidade do PT no Executivo Federal, são os que estão com saudade do Brasil ajoelhado diante do capital estrangeiro, produzindo e gerenciando miséria, matando trabalhadores rurais, favorecendo os latifundiários, tratando aposentados como vagabundos, humilhando os desempregados e propondo o fim da história.

Enfim, a Aliança de Batistas do Brasil vem a público levantar o seu protesto contra o processo apelatório e discriminador que nos últimos dias tem associado o Partido dos Trabalhadores às forças da iniquidade. Lamentamos, sobretudo, a participação de líderes e igrejas cristãs nesses discursos e atitudes que lembram muito a preparação das fogueiras da inquisição.


Maceió, 10 de setembro de 2010

Pastora Odja Barros Santos - Presidente

Pastores/as batistas membros da Aliança

Pr. Joel Zeferino _ Igreja Batista Nazaré - Salvador-BA

Pr. Wellington Santos - Igreja Batista do Pinheiro - Maceió-AL

Pr. Paulo César - Igreja Batista Bultrins - Olinda -PE

Pr. Paulo Nascimento - Igreja Batista da Forene - Maceió-AL

Pr. Reginaldo José da Silva - Igreja Batista da Cidade evangélica dos órfãos - Bonança-PE

Pr. Waldir Martins Barbosa - Ig. Batista Esperança

Pr. Silvan dos Santos - Igreja Batista Pinheiros - São Lourenço da Mata- PE

Pr. Marcos Monteiro - Comunidade de Jesus - Feira de Santana - BA

Pr. João Carlos Silva de Araujo - Primeira Igreja Batista do Recreio

Pra. Marinilza dos Santos - Igreja Batista Pinheiros - São Lourenço da Mata- PE

Pr. Adriano Trajano - Chã Preta - AL

Pr. Pedro Virgilio da Silva Filho - Serrinha BA

Pr. Gilmar de Araújo Duarte - PIB Brás de Pina - RJ

Pr. Alessandro Rodrigues Rocha - SIB Petrópolis, Petrópolis RJ

Pr. Nilo Tavares Silva - Igreja:Batista em Praça do Carmo, Rio de Janeiro RJ

Pr.Luis Nascimento - Princeton, NJ - USA

Pr.Raimundo Barreto - USA

Fonte: vi o mundo
o que voce não vê na mídia.
Luiz Carlos Azenha

http://www.viomundo.com.br/politica/batistas-repudiam-campanha-politico-religiosa-contra-dilma.html


Fonte:
http://osdionisiacos.blogspot.com/2010/09/alianca-batista-publica-texto-contra.html

Serra tenta, mas não consegue explicar Lula em sua vida

Serra e Lula: é, não é, é …
O jenio não explica


Extraido do site Vermelho na TV:

Serra tenta, mas não consegue explicar Lula em sua vida


Para que lado o Serra vai? Para um lado, em direção a popularidade do presidente Lula e o sucesso de seu governo; explicar o “amor” repentino pelas qualidades do um presidente criticado ferozmente pelo PSDB em oito anos. Para outro, envolver Lula na sordidez de uma campanha com cara de café frio, que torna Serra candidato de uma nota só.


Por Manoel Fernandes Neto, no NovaE

Serra segue com ataques e baixarias, sem propostas para o Brasil e com isso vai perder ainda mais votos. Dilma é Lula. O PT é Lula. Antológica a forma como Serra escolhe as palavras neste trecho do debate da Rede TV. Para qual direção ir? Lembra a dança de Jânio Quadros, em foto histórica, no dia de sua partida para o exterior. Quanto ao Serra, temos que aguardar até o dia 3 de outubro.



Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/09/24/serra-e-lula-e-nao-e-e-o-jenio-nao-explica/

Serra fugiu: agora, Dilma não tem nada a ver com Erenice

O fujão no metrô, depois do caos. A popularidade comove

O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Saraiva:


Serra isenta Dilma de envolvimento com denúncias na Casa Civil


Em defesa apresentada ao TSE diante de pedido de direito de resposta, coligação dos tucanos reconhecem que candidata governista não tem qualquer envolvimento no caso


São Paulo – A coligação de oposição “Brasil Pode Mais” isenta a candidata Dilma Rousseff (PT) de envolvimento nos casos de lobby e tráfico de influência na Casa Civil, que levaram à demissão da ex-ministra Erenice Guerra. A posição está expressa na defesa apresentada pela chapa encabeçada por José Serra (PSDB) ao pedido de direito de resposta demandado pelos governistas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou a demanda do PT.


O processo originou-se no pedido da coligação “Para o Brasil Seguir Mudando” pelo uso, no programa eleitoral no dia 18 de imagens da revista Veja com menções a denúncias sem comprovação e ainda em fase de investigação. A análise dos partidários de Dilma é que se tratava de “propaganda eminentemente difamatória e negativa”, voltada a “degradar a honra e a imagem da candidata”.


Na defesa de Serra, a alegação foi de que se tratou apenas de “exercício do direito de crítica”. “Não há, nem na revista, nem na propaganda a mais remota sugestão de que Dilma estivesse envolvida nos supostos ilícitos descritos”. Será que o guia do PT vai ter coragem de mostrar isso ao público?


Por isso, o ministro Henrique Neves, que julgou o pedido, descartou o direito de resposta. “As alegações e afirmações (…) não apontam fato determinado em relação à candidata Dilma Rousseff”, concluiu. A deliberação foi tomada pelo relator e não pelo pleno do TSE, por causa do julgamento do da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF). Fonte:Brasil atual.

Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/09/24/serra-fugiu-agora-dilma-nao-tem-nada-a-ver-com-erenice/

Kamel, o futuro do Brasil está em suas mãos

Kamel tem um encontro marcado com a História

Aparentemente, esgotou-se o acervo de detritos de maré baixa da Veja.

A capa dessa semana é uma defesa do Golpe do PiG (*).

Este ordinário blogueiro não ousou abrir a capa de plástico.

E explicou aos frequentadores da banca que fica em frente à padaria Aracaju, em Higienópolis, São Paulo, que ao manusear as páginas da Veja é possível contrair doenças terminais de pele.

O notável desta edição – uma das últimas deste periódico – é que ele não tem mais a propriedade de dar o Golpe antes da eleição.

(Perguntava o Brizola, o avô: quantos passaportes tem o sr. Civita ?)

Resta ao Golpe do PiG (*) o jornal nacional da véspera da eleição.

O jornal nacional da véspera da eleição já produziu uma memorável edição do debate entre Collor e Lula, acompanhada de um editorial inesquecível de Alexandre Maluf Garcia.

Na véspera de outra eleição, Ali Kamel ignorou a tragédia da Gol para não desarmar a paginação do jornal nacional que levou para o segundo turno a eleição entre Alckmin e Lula.

Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve, falta o segundo”.

No dia 1º de outubro, Ali Kamel terá um encontro com a História.

Detonar a bala de prata e, de um só Golpe, atravessar o coração de Lula e da Dilma.

O Alexandre, o casal 45, o Waack, a Mônica, a urubóloga, o Jabor, e agora a nova estrela do firmamento Golpista, o Merval, eles não conseguiram o que só o Ali Kamel pode conseguir.

Como se diz no mictório da padaria: Ali Kamel, o futuro do Brasil está em suas mãos.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/09/25/kamel-o-futuro-do-brasil-esta-em-suas-maos/

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pulando do barco

A coisa tá feia para o Serra, mais gente abandona o barco, o PMDB-SP abandona o tucano e declara voto em Dilma:

Do Estadão

Deputados do PMDB-SP declaram apoio a Dilma

Com a desistência de Quércia, bancada aliada ao PSDB na disputa estadual anuncia voto presidencial no PT

Malu Delgado - O Estado de S.Paulo

Parlamentares do PMDB paulista, que se aliaram ao PSDB no Estado, assinaram ontem manifesto de apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência e a Michel Temer (PMDB) para Vice. O documento conta com assinaturas de três dos quatro deputados estaduais -Jorge Caruso, Baleia Rossi e Uebe Rezeck - e do único federal além de Temer, Francisco Rossi.

Segundo o deputado estadual Jorge Caruso, vice-presidente do PMDB de São Paulo e um dos que subscrevem o apoio a Dilma, a bancada paulista ainda não tinha se manifestado oficialmente sobre a disputa nacional.

"O (Orestes) Quércia deu orientação no sentido de apoiarmos o (José) Serra, mas sempre defendemos as coligações oficiais do PMDB, em São Paulo com Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloysio Nunes (PSDB), e a nacional com Michel Temer", explicou Caruso. "Não poderíamos ir contra uma decisão da Executiva Nacional do PMDB", justificou o deputado, referindo-se à decisão nacional do partido de se coligar com o PT e Dilma.

A manifestação da bancada estadual ocorre semanas após o mentor da aliança com o PSDB e presidente do PMDB paulista, Orestes Quércia, ter se ausentado da disputa eleitoral ao Senado por motivos de saúde. Quércia renunciou à candidatura para submeter-se a tratamento de câncer de próstata.

Os parlamentares paulistas afirmam que Orestes Quércia "sempre respeitou as posições individuais". "O Quércia sabe a postura de cada um e também está ciente da questão nacional", reiterou Jorge Caruso.

"Tendo em vista os últimos acontecimentos, ocorridos com o nosso companheiro Orestes Quércia, (...) que teve importante participação histórica no longo processo de redemocratização do país, as bancadas federal e paulista do nosso partido (...) decidem manifestar seus apoios políticos à chapa Dilma/Michel Temer", diz o documento assinado pelos parlamentares paulistas.

Nele, o deputado Michel Temer é citado como "o grande condutor nacional do PMDB".

Vanessa Damo, única deputada estadual que não assinou o manifesto, alegou a dirigentes do PMDB nacional que apoiará Dilma Rousseff, mas optou por não explicitar a decisão em função de rivalidade regional com o PT de Mauá.

A posição do PMDB paulista, segundo o coordenador do comitê suprapartidário de Dilma no Estado, Du Altimari, "é um reconhecimento ao trabalho do presidente do partido, Michel Temer". "Isso dá um direcionamento muito importante à campanha no Estado", comemorou. Prefeito de Rio Claro, Altimari afirmou que "a maioria dos prefeitos do PMDB está hoje bem dividida" entre as candidaturas de José Serra e Dilma Rousseff.

Senado. O vice-presidente do PMDB, Jorge Caruso, esclareceu que a Executiva Estadual do partido tomou a decisão de liberar o segundo voto ao Senado.

Com a desistência de Quércia, o PMDB cedeu a vaga e o tempo no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão ao PSDB e apoiou o candidato Aloysio Nunes Ferreira. Porém, para o segundo voto, o PMDB não fará nenhuma indicação. Caruso declarou que votará em Aloysio para a primeira vaga e a Marta Suplicy (PT) para a segunda. Candidato do PSDB ao governo, Geraldo Alckmin, declarou o segundo voto a Romeu Tuma (PTB).



Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/pulando-do-barco

A versão do lobista Baracat

Por Osvaldo Ferreira

Folha.com

Advogado de lobista diz que Erenice não teve influência em contratos do governo


FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA


O advogado do lobista Fábio Baracat disse nesta quinta-feira que não houve influência da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra nas licenças e contratos que a empresa representada pelo consultor conseguiu no governo federal.

Segundo Douglas Silva Telles, houve apenas um encontro "social" com a ex-ministra da Casa Civil, cujo filho, Israel Guerra, é apontado como um lobista dentro do governo e prestou assessoria à empresa de Fábio Baracat.

Segundo a revista Veja, o filho da ex-ministra cobrou R$ 5 milhões para viabilizar contratos com o governo entre a empresa aérea MTA e os Correios, além de conseguir a licença da Anac para realizar o serviço --Baracat atuou como representante da empresa.

"Não existe nenhuma atuação do Fábio aqui em Brasília do ponto de vista de influência. De fato, ele conheceu a ministra socialmente, e de fato ele utilizou os serviços do Israel aqui em Brasília por meio da Capital. Isso efetivamente aconteceu", disse o advogado.

Baracat prestou depoimento nesta quinta-feira por mais de 6 horas e saiu sem falar com a imprensa. Segundo o advogado, não há acusações contra Erenice Guerra, braço direito da presidenciável Dilma Rousseff (PT).

(Baracat prestou depoimento onde?)

"Não houve nenhuma acusação em relação à ministra. Existe um contexto e o que foi dito ocorreu dentro de um contexto. Ele [Baracat] teve relacionamento com o Israel pela Capital Assessoria. Foi emitido nota e foi paga essa nota pela prestação de serviço aqui em Brasília", disse o advogado Douglas Telles.

O advogado disse ainda que a contratação dos serviços do filho da ex-ministra era "comercial", sem influência política. "A questão do Fábio era comercial, de aquisição de uma empresa que acabou tomando um viés político muito forte. Uma questão comercial acabou se tornando um grande episódio político", disse Telles.

De acordo com o advogado, o filho da ex-ministra foi contratado para prestar assessoria jurídica no setor aéreo. "No primeiro momento, ele [Baracat] tinha que fazer a renovação da empresa aqui em Brasília. Assim como existia uma assessoria jurídica em São Paulo, tinha que existir uma assessoria aqui, por conta de custos, operacional, o trâmite, o conhecimento das normas administrativas perante a Anac e Infraero", disse o advogado.


Fonte: http://advivo.com.br/blog/luisnassif/a-versao-do-lobista-baracat

melhores momentos de Serra com a imprensa

http://www.youtube.com/watch?v=aNrvm3Q9H38&feature=player_embedded#!

"A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada"

"A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada"

Centenas de pessoas lotaram auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo em ato contra golpismo midiático e em defesa da democracia e da liberdade de expressão. Manifesto afirma que, em nome da liberdade de imprensa, grande mídia comercial quer suprimir a liberdade de expressão. "A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada. É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo", diz o documento.

Centenas de pessoas participaram, ontem à noite (23), do ato contra o golpismo midiático e em defesa da democracia realizado no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. (Fotos de Conceição Oliveira). A manifestação, organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, defendeu a mais ampla liberdade de expressão e criticou a postura da grande imprensa comercial brasileira que tenta transformar de forma falaciosa as críticas dirigidas a ela como um "ataque à democracia".

Ao final do encontro foi divulgado um manifesto à nação, que estará recebendo assinaturas de adesão nos próximos dias. Para assinar o manifesto:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/7080

À NAÇÃO - Manifesto de artistas e intelectuais pela democracia e pelo povo

Em uma democracia nenhum poder é soberano.

Soberano é o povo.

É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.

Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.

Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.

O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.

Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.

O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.

Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão.

A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.

É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa.

Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo.

Mesmo quando acusaram sem provas.

Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta.

Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.

A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos.

Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade.

Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante.

O Brasil passou por uma grande transformação.

Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.

Ninguém nos afastará desse caminho.

Viva o povo brasileiro
.


Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16987

Marina, queridinha da mídia

De jurásica, ecologista fundamentalista, que travava o desenvolvimento do país, Marina virou a nova queridinha da mídia – lugar deixado vago por Heloisa Helena. Mas o fenômeno é o mesmo: desespero da direita para chegar ao segundo turno e incapacidade de alavancar seu candidato. Daí a promoção de uma candidata que, crêem eles, pode tirar votos da Dilma, para tentar fazer com que a derrota não seja tão acachapante, levando a disputa para o segundo turno e dando mais margem do denuncismo golpista de atuar.

Marina, por sua vez, para se prestar a esse papel, se descaracterizou totalmente, já não tem mais nada de candidata verde, alternativa. Não tem agenda própria, só reage, sempre com benevolência, às provocações da direita, seja sobre os sigilos bancários, a Casa Civil ou qualquer insinuação da direita.

Presta um desserviço fundamental à causa que supostamente representaria: é um triste fim do projeto de construir um projeto verde, uma alternativa ecológica, uma pauta fundada no equilíbrio ambiental para o Brasil. Tornou-se uma candidata vulgar, em que nem setores de esquerda descontentes com outras correntes conseguem se representar.

Uma vez mais uma tentativa de construir alternativa à esquerda deixa-se levar pelo oportunismo. Quantas vezes Marina denunciou o monopólio da mídia privada e seu papel assumido de partido político da oposição? Nenhuma. Quantas vezes afirmou que a imprensa é totalmente alinhada com uma linha radical de oposição, não deixando espaços para a informação minimamente objetiva e para o debate democrático da opinião pública? Nenhuma. Quantas vezes se alinhou claramente com a esquerda contra a direita? Nenhuma.

Nenhuma, porque já não está no campo da esquerdae os aliados, incluídos os que fazem campanha par ao Serra, como Gabeira, entre outros, provam isso. Se situa em um nebuloso espaço da terceira via – refúgio do oportunismo, quando os grandes enfrentamentos polarizam entre direita e esquerda. Nenhuma, porque essa mesma imprensa golpista, monopolista, que a criticava tanto, agora lhe abre generosos espaços para desfilar seu rancor porque não foi a candidata do Lula e vê a Dilma ser promovida a continuadora do governo mais popular da história do país.

Esses 15 minutos de gloria serão sucedidos pela ostracismo, pela intranscendência. Depois de usada, sem resultados, pela direita, Marina voltará ao isolamento, o suposto projeto verde, depois de confirmado o amálgama eleitoreiro que o articulou, desaparecerá, deixando cadáveres políticos pelo caminho.


Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=548

Tarso cala RBS com filha do Serra

O Conversa Afiada reproduz vídeo publicado no Cloaca News:

VIGARISTA DA RBS É NOCAUTEADO POR TARSO GENRO, AO VIVO


Na última sexta-feira, 17, o “jornalista”, comentarista “político” e agenciador de salames coloniais Lasier Martins entrevistou o candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, durante o Jornal do Almoço, o indigesto noticioso exibido pela RBS TV (afiliada da Globo).


De saída, o porta-voz do império mafiomidiático guasca tentou encostar o petista nas cordas. O velhaco, no entanto, levou um contragolpe certeiro, como você poderá conferir abaixo.


Quem levantou a bola foi o Zé do Armarinho, titular do novo e promissor blog Armarinho da Política, que já integra nosso rol de sujos e pés-de-chulé.

Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/09/19/tarso-cala-rbs-com-filha-do-serra/

PiG e elite não têm volta: é o confronto

Dilma rompeu o limite da complacência. PiG e elite não têm volta: é o confronto


http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2010/09/donalilydilma.jpg

A Da. Lilly Marinho entendeu tudo



Amigo navegante telefona preocupado: o PiG (*) vai ao Tribunal Superior Eleitoral e impedir a vitória da Dilma no tapetão.

Há certo perigo aí.

A Procurador Eleitoral é a Dra. Cureau, sempre imparcial, que quer calar o Mino Carta.

Marco Aurélio de Mello, que, em 2006, como presidente do TSE, ameaçou não dar posse ao Lula, é titular do TSE.

Gilmar Dantas (**) é suplente no TSE, ele que tentou, com as tropas do Estadão, dar o Golpe de Estado da Direita.

O jenio tem mais chance no TSE do que no voto.

E a UDN só ganha eleição no tapetão – no Golpe.

Acontece que a Dilma perdeu a paciência.

Dilma não é Lula.

Na resposta à Folha – clique aqui para ver esse vídeo histórico – ela se pôs ao lado de Leonel Brizola, autor de outro vídeo histórico – clique aqui para ver o editorial que Brizola obrigou o Roberto Marinho a ler.

Os filhos do Roberto Marinho sabem disso – o temperamento da Dilma está mais para Brizola do que para Lula.

A Dilma não vai esperar o Golpe sentada em cima das mãos.

Dilma tem um aliado importante.

Já imaginou o Lula na rua, a pregar uma greve geral para garantir a posse da Dilma ?

Lula não é Jango.

Isso parece uma insensatez ?

Insensatez é o que o PiG (*) faz hoje no Brasil.

A eleição não é mais entre a Dilma e o Serra, que foi atropelado pela própria insignificância.

A eleição é entre a Dilma e o PiG (*).

A Judith Brito disse que a Associação Nacional dos Jornais, que preside em nome do Otavinho, é a oposição.

Ela provavelmente não sabia que tinha entrado para a História do Golpe, que tinha escrito uma página do Livro de Ouro da extrema direita brasileira.

O PiG (*) não tem mais volta.

Ele destruiu todas as pontes que o ligavam à Democracia e ao Estado de Direito.

O PiG (*) é o PiG (*) da Argentina e da Venezuela.

Vai fazer o que ?

Demitir a Eliane Catanhêde para se aproximar da Dilma ?

A urubóloga, o Merval, o Waack, o Ali Kamel, o do Golpe de 2006 ?

Não tem como.

O ultimo recurso será entrar com um pedido de anulação da eleição no TSE, redigido por um jurista de prateleira, como, por exemplo, Yves Gandra Martins.

O que o PiG (*) quer ?

Uma Guerra da Secessão ?

Uma “Revolução” de 32, para se separar de Vargas ?

O PiG (*) está miseravelmente isolado.

Deve representar uns 5% da população brasileira – seus leitores.

Na tem uma passeata do Cansei na rua.

Não tem uma Marcha com Deus pela Família e a Propriedade.

Não tem um Carlos Lacerda.

A FIESP não está no Golpe.

A FEBRABAN não está no Golpe.

A Associação Comercial … associação comercial, qual ?

Acabou a União Soviética e não assusta mais as mal-amadas.

A Igreja Católica afundou-se com seus próprios pedófilos e não tem autoridade moral para derrubar nem prefeito.

Os americanos estão atolados no Afeganistão e nas dividas.

Não vão mandar a Frota que derrubou o Jango.

E o Obama acha o Lula “o cara”.

Não tem Manifesto dos Coronéis.

Não tem mais seu redator, o grande democrata Golbery e seu fantoche, o George Washington do Elio Gaspari, o general Geisel.

Não tem o IPÊS (o Millenium do Jabor, convenhamos…)

Tem alguém na tribuna da Câmara a pedir o Golpe, como o Padre Godinho, da UDN de São Paulo ?

Cadê o jovem deputado da UDN da Bahia, Antonio Carlos Magalhães, a dizer que o Lula é ladrão ?

Eles morrem de medo do Lula

Quem o PiG (*) representa ?

Quer dar o Golpe em nome de que ?

Em defesa de quem ?

De seus próprios interesses ?

A quem interessa defender o interesse do Otavinho, a não ser o próprio Otavinho ?

Quantas lágrimas serão derramadas no dia em que a Folha fechar ?

Provavelmente só as do Clóvis Rossi.

O PiG (*) não tem mais como conversar com a presidenta Dilma, depois desse desabafo, hoje, no Rio.

Não adiante produzir manchete na Folha para o jenio e o Gonzalez reproduzirem no programa eleitoral.

Não dá em nada.

A pesquisa tracking da Vox Populi desmoralizou o Datafalha e o Globope.

A Sensus idem.

Os institutos mineiros acabaram com o blefe, a chantagem.

O Tribunal Superior Eleitoral vai dar o Golpe em nome de que ?

Da quebra dos 30 milhões de sigilos da filha do Serra ?

Do filho da Erenice ?

Do tucano que sumiu com a Caixa (2?) do Serra ? – Clique aqui para ver no Blog Amigos do Presidente Lula.

Como diz o Vasco: acharam um monte de Vavás e o Daniel Dantas está solto.

Esse é o problema grave: o PiG perdeu a importância.

Ele só serve para dar Golpe.

Para desestabilizar o país.

Com o Lula, o PiG (*) podia achar que levava o Brasil à beira do precipício e, na hora “h”, o Lula conciliava.

A bonomia do Lula não deixava o caldo virar.

A Dilma não é o Lula.

O Otavinho que se cuide.

Os filhos do Roberto Marinho que se cuidem.

Eles vão fechar o negócio do pai.


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

"O Serra sabia do noticiado caixa-2 de R$ 4 milhões do ex-presidente do DERSA"?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dilma X Zé Baixaria: "O Serra sabia do noticiado caixa-2 de R$ 4 milhões do ex-presidente do DERSA"?


Dilma Rousseff, em entrevista em São Gonçalo (RJ), instigada por repórteres sobre as declarações de José Serra (PSDB), rebateu dando como exemplo a recente notícia do suposto desvio de R$ 4 milhões do caixa-2 da campanha do Zé Baixaria, recolhido de uma caixinha de empreiteiras que fizeram o Rodoanel em São Paulo.

O Zé Baixaria voltou a acusar levianamente Dilma, como se ela tivesse que saber tudo sobre atividades privadas de maus funcionários, se ninguém nunca denunciou antes, e se os envolvidos não se expunham dentro do governo, nem conseguiam se infiltrar nas decisões do governo.

Dilma rebateu lembrando um caso muito pior envolvendo o governo paulista de José Serra: um integrante do PSDB de São Paulo que teria arrecadado R$ 4 milhões em doações mas não teria repassado os recursos para o caixa de campanha tucano.

"Também não acredito que alguém saiba tudo o que aconteceu no governo dele (Serra)...

... Até porque eu tenho visto na imprensa que o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A, autarquia vinculada à Secretaria de Transportes de São Paulo), que ele nomeou, sumiu com R$ 4 milhões da campanha dele", afirmou Dilma, referindo-se ao que teria sido feito pelo ex-presidente da autarquia Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/dilma-x-ze-baixaria-o-serra-sabia-do.html

Lula: Duvido que exista um país com mais liberdade de comunicação do que este

O presidente Lula lançou um desafio em entrevista ao portal Terra, publicada nesta quinta-feira (23): “eu duvido que exista um país na face da Terra com mais liberdade de comunicação do que este País, da parte do governo.”

Segundo Lula, grupos familiares “dominam toda a comunicação do país, a verdade é essa”, e ocorreram muitos descontentamentos da mídia pelo fato de o governo ter dividido a verba publicitária “para o Brasil inteiro”.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

Críticas

Olha, primeiro, na nossa passagem pela Terra – não pelo “Terra”, pela Terra –, a gente ouve coisas absurdas que a gente gosta e que a gente não gosta. Veja, qualquer pessoa neste país tem o direito de me acusar de qualquer coisa, é livre. Aliás, foi o PT que, no congresso de São Bernardo do Campo, decidiu que era proibido proibir. Isso é um slogan do PT, no congresso de 1991. O que acontece concretamente é o seguinte: muitas vezes, uma crítica que você recebe é tida como democrática; uma crítica que você faz é tida como antidemocrática, como se determinados setores da imprensa fossem acima de Deus, e que ninguém pudesse ser criticado, ou seja, escreveu, está dito, acabou e é sagrado, como se fosse a Bíblia Sagrada. Não é verdade, não é verdade. A posição de um presidente é tomada como ser humano, um jornalista escreve como ser humano, o juiz julga como ser humano, ou seja, todos nós temos um padrão de comportamento e de julgamento.

TV pública

Agora estão dizendo: “Porque a TV Pública é a TV do Lula”. Nunca disseram que a TV Pública de São Paulo é do governador de São Paulo, que as outras são dos outros governadores. Agora, uma TV, para um presidente que está terminando o mandato daqui a três meses, é TV Lula. Esse carregamento de composto de muita, de muita… eu diria, de muito preconceito, ou de muita… eu diria, até, às vezes, ódio, demonstra o quê? O pessoal… O velho Frias me dizia: “Lula, o pessoal do andar de cima não vai permitir você subir lá”. Quem me dizia isso era o velho Frias, repetidas vezes: “Lula, cuidado, que o pessoal do andar de cima não vai permitir você chegar naquele andar”. Então, o pessoal se comporta como se o pessoal da senzala estivesse chegando à “casa grande”, e ficam transmitindo uma coisa absurda. Nesse momento do Brasil, falar em falta de liberdade de comunicação, nesse momento do Brasil! Eu duvido, duvido…

Não corremos o risco do México

Olhe, eu acho que, sinceramente, as pessoas deveriam olhar para o Brasil e olhar para outros países, e todo mundo deveria agradecer a Deus o Brasil ser do jeito que ele é, o Brasil ter o governo que ele tem e ter o povo que tem. Eu lembro que o João Roberto Marinho, o João Roberto Marinho, quando voltou da eleição do México passada, em uma conversa que ele teve comigo, ele disse: “Ô Presidente, eu estava no México, e foi de lá que eu aprendi a valorizar a democracia no Brasil. Porque, aqui tem o resultado eleitoral, todo mundo acata o resultado. Lá no México, eu vi um milhão de pessoas na rua contra o resultado eleitoral”. Aqui no Brasil, nós não corremos esse risco, porque este país tem um outro jeito de exercitar a democracia, e a democracia, ela só será exercitada… Vocês estão lembrados quando eu dizia… quando eu era dirigente sindical ainda: democracia não é o povo ter o direito de gritar que está com fome. Democracia é o povo ter o direito de comer. E nós estamos chegando lá, nós estamos chegando lá. Então, as pessoas que talvez tenham problemas de… ideológicos, problemas de preconceito, que não admitem…

A capitalização da Petrobras na Bovespa

Depois de amanhã eu vou à Bovespa. A Bovespa, que tinha ódio de mim. E quando tinha medo de mim, ela tinha apenas 11 mil pontos. Hoje, ela já chegou a 72, já chegou a 68, ou seja, está acima dos 60 mil pontos, e vai exatamente um presidente da República, que tanta gente tinha medo, fazer a maior capitalização da história da Humanidade. Aí eu vou dizer: nunca antes na história do planeta Terra houve uma capitalização da magnitude que vai acontecer na sexta-feira, com a minha presença.

Tirar os sapatos nos EUA

Eu, quando eu tomei posse, eu disse para os meus ministros: se alguém tirar o sapato – se eu souber, também, não vou saber porque não estou com eles –, mas se alguém chegar lá para tirar o sapato, é melhor vir embora, porque eu mando embora. Então, a única coisa que eu acho que vai acontecer lá é o seguinte: o Brasil vai sair mais honrado desse processo, o Brasil vai sair mais forte, e não vai ser o Lula que vai ganhar, o Lula está fora disso em dezembro, meu filho.

Resposta a FHC

Eles não sabem o que é popular porque eles nunca estiveram perto do povo. Essa gente, essa gente que não gosta de mim, eles, na época das eleições, até sorriem para os pobres, até fazem promessa para os pobres. Mas, depois das eleições, um pobre não passa perto deles um quilômetro. Então, isso é uma confusão maluca entre o populismo e o popular. O que é o populismo? É um cara que não tem nada a ver com ninguém e que aparece fazendo promessas, aparece fazendo política demagógica. Não é o nosso caso. Todas as políticas minhas são decididas, Bob… Já foram 72 conferências nacionais – setenta e duas –, conferências que começam lá no município, vão para o estado e vêm para cá. Em algumas conferências participaram 300 mil pessoas até chegar à conferência nacional, e aí nós decidimos as políticas públicas. Então, eles… Realmente, eu acho que tem muita gente incomodada, e eu não tenho culpa, eu não tenho culpa. Tem muita gente… Tiradentes incomodou muita gente no Brasil. A Coroa Portuguesa, durante muito tempo, ficou incomodada com todos aqueles que diziam que era preciso mudar. Ficaram incomodados até com Dom Pedro quando ele quis mudar. Por que não ficar comigo?

Reforma política não é coisa do presidente

Olha, porque a reforma política não é uma coisa do Presidente da República. A reforma política é uma coisa dos partidos políticos. Veja… e do jeito que os partidos se comportam, parece que a gente tem um monte de partidos e todos criticando a legislação que regulamenta a política no Brasil, todo mundo quer uma reforma política, mas ninguém mexe, e do jeito que mexe agradaa muita gente. Então, veja, eu mandei duas propostas de reforma, de coisas que precisariam mudar para poder melhorar a política brasileira.

Os partidos políticos pós-eleições

Agora, eu acho que… eu não concordo com o Lembo que não tem partido político. O PT é um grande partido político. Nas pesquisas de opinião pública, o PT aparece com 30% de preferência em qualquer pesquisa que se faça, demonstração de que esse é um partido como poucas vezes no mundo você teve um partido assim. Você teve o PRI itali… o Partido Comunista mexicano, que era extremamente forte, e aí sim era populismo; você tinha o Partido Comunista italiano, que tinha 30% dos votos, e era um baita de um partido na Itália, embora nunca tenha chegado ao poder; você tinha a social-democracia, que revezava o poder em uma parte da Europa; você tinha os socialistas franceses, que revezavam; e você tem, no Brasil, o PT, que é um partido organizado nacionalmente, e muito forte.

O candidato Tiririca

Eu acho, eu acho… Não, não sei se é voto de protesto. Ele pode surpreender. Eu acho legal o Romário estar entrando na política, acho legal o Bebeto estar entrando na política, o Marcelinho, porque, veja, antigamente a política o que era, gente? Antigamente a política era advogado, professor, funcionário público e empresário. Ora, se você tem jogador de futebol, se você tem movimento indígena, se você tem… todo mundo tem que se apresentar, e o Congresso estará melhor representado. Se as pessoas trabalharem corretamente, serão valorizadas. Se as pessoas não trabalharem corretamente, no próximo mandato cairão fora, como já provou a história da Humanidade aqui neste país. Então, eu estou tranquilo com relação à necessidade da reforma política. A cada dia uma pessoa sonha e cria um partido político. É democrático também. Agora, na época de disputar eleição, aí você precisa normatizar quem é que participa no que, porque, quando nós fomos criados em [19]80, nós tínhamos que legalizar o partido em 15 estados e, dentro de cada estado, em 20% dos municípios; era um trabalho imenso, e ter 3% de voto…

As mudanças na comunicação brasileira

Deixa eu contar uma coisa para vocês. Eu acho que as pessoas não estão compreendendo ainda o que aconteceu na comunicação neste país. Eu digo pelos meus filhos, ou seja, lá em casa, lá em casa ninguém compra mais jornal. Lá em casa a molecada toda lê o que tiver que ler pela internet, em tempo real. Você não tem que esperar… ah,, vamos ver o que vai acontecer amanhã ou depois de amanhã. Você entrou ali, pegou. Então, as pessoas, são 68 milhões de brasileiros que acessam a internet, ou seja, um quarto das residências brasileiras que já têm computador. A tendência natural é isso ir crescendo de uma forma tão rápida… Com a questão da Banda Larga. Porque você sabe que no Brasil é assim, né? De vez em quando todo mundo fala que vai resolver o problema mas todo mundo só quer cuidar daquele que tem rentabilidade. Então, vamos fazer as coisas em São Paulo, vamos fazer as coisas no Rio de Janeiro, vamos fazer as coisas nas capitais, nas cidades grandes. Mas aí quando vai…

Cidadania nas comunidades das UPAs

Mas vamos levar cidadania. Eu quero que vocês vejam o que está acontecendo com a implantação das UPAs nas favelas, com a geração de emprego, com a geração de oportunidade, e essas coisas a gente só vê se a gente for. Se a gente quiser fazer jornalismo sentado em um gabinete e não sair para ver o que está acontecendo pelo Brasil, nós podemos cometer o erro das pessoas que foram exiladas, voltaram e não se deram conta de que o Brasil tinha mudado. Ficaram achando que o Brasil era o Brasil de 64. Então é preciso arejar a cabeça para ver o que está acontecendo no Brasil: o povo está feliz, o povo está
percebendo que tem futuro, e eu não sei se isso incomoda algumas pessoas… tem gente que não gostaria que tivesse sido assim, não é? Tem gente que acha que: “Bom, mas tem muita gente bem. Esse governo vai terminar o seu mandato com mais de 80% de bom e ótimo. Onde que existe isso?”. Porque as pessoas estão vendo que as coisas estão acontecendo. Eu acho normal e não fico com raiva quando um cidadão de classe média, em um bar, seja no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em Belo Horizonte, tomando o seu uísque com os amigos, critique o Bolsa Família de assistencialista. Eu acho normal. Ele dá de gorjeta o Bolsa Família.

Investimentos em educação

Às vezes, no fundo, no fundo, é falta de conhecimento do problema, é falta de focar o problema, priorizar aquele problema e determinação. Se eu fosse ficar discutindo se a gente tinha dinheiro ou não, para sair de 20 bilhões na Educação para 70 bilhões, eu não saía. Se eu fosse sair, da Educação… se eu fosse discutir se eu tinha dinheiro para sair de 2 bilhões para 16 bilhões, do Pronaf, eu não saía. Ou seja, porque… É sempre, o papel do tesoureiro é sempre dizer: “Não tem dinheiro, não tem dinheiro, não tem dinheiro”. E o papel do administrador é dizer: “Nós precisamos fazer isso, nós precisamos fazer isso, nós precisamos fazer isso”. Quando você chega a um ponto de acordo, aí a coisa flui. Por isso é que o Brasil está vivendo este momento extraordinário de reconhecimento de toda a imprensa internacional, de reconhecimento de todos os empresários brasileiros e, sobretudo, dessa combinação fantástica entre aquilo que vê a classe mais rica do país e aquilo que vê a classe mais pobre. Todos estão ganhando e todos estão se aproximando. Quando o pobre deixa de ser menos pobre, quem é que ganha? A classe média e a classe empresarial. Quando os pobres ficam mais pobres, quem perde? O Brasil inteiro.

Clique aqui para ler a íntegra da entrevista.

Blog do Planalto


Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/nacional-2/lula:-duvido-que-exista-um-pais-com-mais-liberdade-de-comunicacao-do-que-este-21871.html

Alunos do ProUni têm desempenho superior aos não cotistas, diz ministro

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje (23), durante o 10º Encontro Nacional de Assuntos Estratégicos, que no Programa Universidade para Todos (ProUni) foi possível ver o acerto da política de cotas. “O ProUni é um modelo de cotas e vemos que a qualidade dos alunos não caiu. Pelo contrário, os alunos têm desempenho superior ao dos não cotistas”, afirmou.

Haddad criticou a tese defendida pelos críticos das cotas, segundo os quais o sistema estimularia o conflito racial. “O conflito não aconteceu, pelo contrário, a diversidade se impôs, e nada melhor que brancos convivendo com negros. Conviver com a diferença é um elemento fundamental da educação. Se você não sabe conviver com a diferença, não está educado”, destacou.

O ministro da Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira de Araújo, salientou que um dos principais desafios para o próximo governo é o combate ao racismo. “O Estado brasileiro precisa superar o racismo. O mito da democracia racial sempre povoou os olhares de estudiosos e da inteligência nacional e apenas colaborou com a segregação”, disse Araújo.

Segundo ele, o acesso à educação da população negra sobressai dentre as ações afirmativas. “Hoje 300 mil jovens pretos e pardos estão nas universidades brasileiras por meio do ProUni e mais 50 mil com os sistema de cotas das próprias universidades”, salientou

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, apontou o caráter estratégico da cultura para o desenvolvimento do país e destacou o aumento do orçamento da pasta, que passou de 0,2% (R$ 236 milhões) para 1,3% (R$ 2,5 bilhões).

“Antes a cultura não era tratada como uma política pública. Hoje sabemos que ela é responsável por 6% do PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] nacional e incorpora quase 7% da mão de obra com carteira assinada. Não dá para pensar que o desenvolvimento cultural é uma espécie de perfume que emana no desenvolvimento econômico. É preciso investimento”, disse o ministro.

Para ele, mais importante que o orçamento é pensar na ampliação do acesso da população à atividade cultural. “A cultura é um direito de todos, e o Estado tem o dever de proporcionar o acesso a esse direito.”

O tema principal do 10º Encontro Nacional de Assuntos Estratégicos é Rumo a 2022: Estratégias para a Segurança e o Desenvolvimento do Brasil. O evento termina amanhã (24).

Agência Brasil


Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/nacional-2/alunos-do-prouni-tem-desempenho-superior-aos-nao-cotistas-diz-ministro-21901.html

LULA DEVOLVE A PETROBRAS AOS BRASILEIROS

FALTAM NOVE DIAS
LULA DEVOLVE A PETROBRAS AOS BRASILEIROS

Nesta sexta-feira, o Presidente Lula vai a Bolsa de Valores de São Paulo; não para vender o patrimônio público, como fez o governo tucano nos anos 90, mas para coroar o êxito no maior lançamento de ações da história econômica mundial. A capitalização da Petrobrás eleva a participação do Estado brasileiro no controle acionário da empresa e reverte o desmonte arquitetado pela gestão FHC destinado a fatiar e pulverizar o comando da mais estratégica empresa do Brasil. O sucesso assegurado da capitalização torna a Petrobrás a segunda maior petroleiro do mundo e viabiliza a soberania brasileira na exploração das jazidas do pré-sal, reconhecidas como a mais importante descoberta de petróleo dos últimos 30 anos. As forças e interesses reunidos em torno da coalizão demotucano mais de uma vez manifestaram sua preferencia por entregar a guarda desses recursos à 'eficiencia dos livres mercados', leia-se, às petroleiras internacionais. Na votação dos marcos regulatórios que asseguram o controle nacional sobre prováveis 50 bilhões de barris de petróleo armazenados no fundo do oceano, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), cogitado como vice de Serra, foi categórico: 'Resistiremos o máximo'. O Presidenciável não deixou por menos. Serra insistiu até o último minuto no adiamento dessa decisão e sinalizou que poderia revertê-la , se vitorioso nas urnas. Acima de tudo , porém, o que o ex-governador de SP mais temia era o simbolismo histórico explosivo, intrinsecamente desfavorável a sua candidatura, condensado na cerimonia protagonizada por Lula nesta sexta-feira que, a nove dias das eleições, contrapõe, objetivamente, dois projetos de país.
(Carta Maior, 24-09)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A cara da Folha de S.Paulo


Não acredito, sem conferir, em absolutamente nada do que diz ou escreve a antiga imprensa (com a possível exceção dos resultados esportivos, e olhe lá). Além de cometer muitos erros, o que é compreensível numa produção diária de notícias, eles mentem sem o mínimo pudor, com bastante frequência, a respeito de quase tudo, quase sempre para beneficiar a candidatura de José Serra, mas isso deve ser coincidência. O senhor Rubnei Quícoli (foto) - preso por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte - é a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor. O artigo é de Jorge Furtado.

Artigo publicado originalmente no blog de Jorge Furtado

Esta semana todos os jornais repetiram as “informações” da Veja de que o filho de Erenice Guerra “obteve R$ 5 milhões” na intermediação de uma empresa de transporte aéreo com os Correios. No dia seguinte, ninguém mais tocava no assunto, esqueceram rapidinho os tais 5 milhões, aposto que nunca mais falarão nisso.

O assunto hoje é outro, a demissão de Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, decorrente das graves denúncias do jornal Folha de S. Paulo, repercutidas pelos jornais Estado de São Paulo e O Globo, denúncias estas que são inteiramente baseadas na palavra do senhor Rubnei Quícoli, a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor.

No dia 7 de maio de 2003, Adauto Luis Trematore Moraes, motorista do caminhão Mercedes Benz, placas BXG 1734 RC/SP, carregado com aproximadamente 10.000 kg de condimentos, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A, teve o seu caminhão (e a carga) roubados por indivíduos não identificados.

Entre os dias 7 de maio de 2003 e 21 de maio de 2003, o senhor Rubnei Quícoli, que hoje estampa as páginas da Folha de S. Paulo com graves denúncias contra a honra de várias pessoas, recebeu em um barracão localizado na rua Eugênio Valério, n. 39, Vila Bourbon, Souzas, interior de São Paulo, o caminhão com a carga e, sabendo se tratar produto de roubo, a única fonte da Folha de S. Paulo para graves denúncias contra a honra da ex-ministra Erenice Guerra e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e seus familiares, passou a ocultar o caminhão e a carga roubada no barracão. O caminhão receptado pelo senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha, continha aproximadamente 10 toneladas de condimentos e conservantes de carne, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A.

Depois de esconder o caminhão roubado e sua carga no barracão, o senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha de S. Paulo, identificando-se como “José”, entrou em contato com o dono da carga e do caminhão roubado, Oswaldo Panaro Tesch, a quem passou a oferecer a carga roubada pelo valor de R$ 10.000,00, cerca de um terço de seu valor real (31.600,00). O senhor Osvaldo, a vítima do roubo, narrou o fato a polícia e, por ela orientado, acordou com o senhor Rubnei Quícoli a entrega da carga em um outro barracão, na cidade de Rio Claro, ficando acertado que o senhor Rubnei – fonte de graves denúncias contra a honra de muitas pessoas, ontem publicadas pela Folha de S. Paulo - contrataria um motorista para levar a carga roubada até aquela cidade.

No dia 21 de maio de 2003, Rubnei contratou o motorista Ronaldo para levar a carga roubada até a cidade de Rio Claro. Os policiais daquela cidade já estavam avisados da chegada da carga e prenderam Ronaldo em poder da carga roubada. Ronaldo foi então levado até a Delegacia de Polícia, onde esclareceu os fatos aos policiais, informando que havia recebido um telefonema do senhor Rubnei Quícoli, que o contratou para entregar a carga roubada em um barracão na Avenida 15, n. 1552, em Rio Claro. Rubnei pagou a Ronaldo a quantia de R$ 500,00 pelo frete, que lhe disse que não tinha nota da carga. Ronaldo ainda indicou aos policiais o barracão onde os produtos estavam guardados e foram carregados no caminhão.

No dia 27 de maio de 2003, no período da manhã, na rua Nicola Fassina, n. 329, Colinas do Ermitage, na cidade de Campinas, o senhor Rubnei Quícoli, única fonte de denúncias publicadas ontem pela Folha de S. Paulo, segundo os autos de sua condenação na justiça, “usou de grave ameaça de morte contra o motorista Ronaldo, em virtude dele ter colaborado com os policiais”. Rubnei Quícoli, o informante da Folha, dirigiu-se até o condomínio em que Ronaldo residia, em veículo BMW, armado e em companhia de outras pessoas, ameaçando de morte Ronaldo e seus familiares, deixando um recado com os porteiros de nome Fernando e Ednilson, dizendo-lhes que “Ronaldo já era” e que o mesmo “Vai morrer”. Em virtude de tais ameaças, Ronaldo teve de mudar de residência.

Por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte, o senhor Rubnei Quícoli, a única fonte de graves denúncias publicadas pela Folha de S. Paulo a respeito da honra da ex-ministra Erenice Guerra, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e de seus filhos, foi julgado e condenado em 2007 a dois anos de reclusão, tendo cumprido 10 meses em regime fechado. Foi solto em 2008.

Em setembro de 2010 o senhor Rubnei Quícoli procurou o jornal Folha de S. Paulo, que o entrevistou e estampou suas graves denúncias na capa do jornal, com a seguinte manchete:

Filho de Erenice pediu 5% por crédito no BNDES, diz empresa.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cp16092010.htm

A empresa, no caso, é o senhor Rubnei Quícoli, o mesmo que na manhã do dia 27 de maio de 2003, armado, ameaçou de morte o motorista Ronaldo, contratado por ele para fazer a entrega, mediante o pagamento de um terço de seu valor, ao proprietário da carga roubada, um caminhão carregado com 10 toneladas de conservante de presunto. Rubnei Quícoli, segundo a Folha, “confirma que um lobby opera dentro da Casa Civil da Presidência da República e acusa filho da ministra Erenice Guerra de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES”.

Rubnei se apresentou à Folha como “consultor” da EDRB do Brasil Ltda, uma empresa interessada em instalar uma central de energia solar no Nordeste. A empresa nega ter conhecimento que Rubnei atuava como seu consultor.

Rubnei disse – e a Folha publicou, creditando a informação à empresa “EDRB do Brasil Ltda” – “que o projeto estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria. Trata-se da firma aberta em nome de um dos filhos de Erenice, Saulo”. Sempre acreditando na palavra de Rubnei, a Folha informa que “representantes da EDRB disseram ter sido recebidos em audiência oficial por Erenice na Casa Civil, em novembro, quando ela exercia o cargo de secretária-executiva e a titular do ministério era a hoje candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).”

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1609201008.htm

Segundo o próprio Rubnei declarou a imprensa, o pedido de financiamento foi negado. Ele teria então passado a pressionar Vinícius de Oliveira Castro, então assessor de Erenice Guerra, através de e-mails e telefonema, tentando viabilizar o empréstimo no BNDES. Ele mesmo entregou ao jornal O Globo cópias dos e-mails que alega ter enviado.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/09/16/empresario-rubnei-quicoli-ameacou-assessor-de-erenice-guerra-917654100.asp

Em O Globo de hoje, Rubnei narra suas desventuras:

Em 2 de janeiro, dois meses após ser recebido na Casa Civil, sem uma resposta positiva, Quícoli avisa [segundo ele alega] a Vinícius e aos donos da empresa que tinha encontro marcado com jornalistas e "Serra" (ele não deixa claro se está se referindo ao tucano José Serra). Informa que adiou a reunião "para ver a postura que a Casa Civil irá tomar".

É o começo da intensa pressão exercida por e-mail. Além de Vinícius, ele se comunica com Luiz Carlos Ourofino, que também [segundo Rubnei alega] participaria das negociações. Em várias mensagens [que ele alega ter enviado], o empresário explica que discorda da comissão de R$ 240 mil, supostamente exigida pela Capital para azeitar o financiamento. E fixa o dia 2 de fevereiro para que Vinícius e seus companheiros obtenham sucesso junto ao BNDES. Em alguns e-mails, o empresário cita até familiares do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na trama supostamente montada com integrantes da Casa Civil para garantir que a EDRB fosse contemplada com empréstimo de R$ 9 bilhões para criar uma central de energia solar no Nordeste.

Numa das mensagens para Ourofino [que Rubnei alega ter enviado], em 28 de janeiro, ele afirma: "Derrubo o Coutinho e muita gente ao redor dessa Casa Civil e BNDES". E completa: "Cabeças irão rolar... isso eu GARANTIUUUU (sic)." A ameaça seria concretizada [segundo Rubnei alega] caso Vinícius e M.A. (iniciais de Marco Antonio, então diretor dos Correios) não dessem demonstrações claras de seu engajamento no projeto de energia. No mesmo texto, ele adverte: "Não tenho nada a perder... boca para falar, eu tenho, e muito (sic) saliva".

Nos e-mails [que ele alega ter enviado], Quícoli se refere a Vinícius como "advogado da Dilma" e se diz vítima de 171 (estelionato). Promete que, em caso de recuo nas pretensões de construir a central elétrica, faria estardalhaço nos jornais.

A quatro dias de seu prazo fatal, Quícoli [segundo alega] informa a Vinícius que não pode "ficar dando explicações e fazendo reuniões com os oportunistas de plantão, querendo saber de quanto e como irão levar se houver o aporte beneficiado pela empresa".

Os dias se passam, e os lobistas com acesso à Casa Civil, segundo o relato de Quícoli, não cooperam. Em 1º de fevereiro, às 7h08m, ele marca a hora em e-mail a Vinícius: "Mantenho minha palavra até as 18h de hoje, amanhã é outro dia". No mesmo dia, à noite, volta a pressionar, de forma ainda mais incisiva. "A partir de amanhã, não me falem mais sobre BNDES, usina solar e tão pouco (sic) o PT e o que nele contém". Chama os integrantes do grupo de "bandidos" e cita um dos filhos de Coutinho, sem mencionar o nome:

"Não permito que um MOLEQUE me ofende (sic) por ser filho do presidente do BNDES. Deveria tomar cuidado na maneira de proceder".

Coutinho disse nesta quinta-feira que as denúncias são "graves e mentirosas". Sustentou que as acusações "não têm pé nem cabeça" e informou que entrará com processo e pedido de indenização contra Quícoli. O presidente do BNDES tem dois filhos: um é professor da USP, e o outro, publicitário. Segundo o BNDES, nenhum trabalha com consultoria ou tem relação com o banco.

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A condenação por receptação, intimidação de testemunha e ameaça de morte não foi a primeira de Rubnei Quícoli. Em 2000, o avalista de graves denúncias da Folha foi julgado e condenado a quatro anos de prisão por posse de carro roubado e de dinheiro falso. A sentença informa que o réu apresenta “diversos apontamentos em sua folha de antecedentes”.

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Com tal ficha corrida, Rubnei pleiteava, segundo declarou à Folha e ao Globo (e eles acreditaram e publicaram), um financiamento de 9 bilhões (é bilhões mesmo, com b) no BNDES. (Só para lembrar aos repórteres que o entrevistaram o que significa o valor do financiamento supostamente pleiteado pelo senhor Rubnei Quícoli, a empresa Vale do Rio Doce foi vendida por 3,3 bilhões de reais. O senhor Rubnei estaria, com este currículo, pleiteando o financiamento de 3 Vales). Segundo Rubnei, o financiamento não saiu porque ele se recusou a pagar propinas.

Rubnei declarou a Folha, que publicou a declaração: "Não tenho conversa com bandido".

A Folha deveria, quem sabe, seguir o conselho de sua fonte, este exemplo de honradez.

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Atualização em 18 de setembro:

A cara de pau da imprensa serrista não tem limite. Primeiro, entregam suas capas e suas manchetes a um meliante de extensa folha policial para que ele ataque o governo Lula, afirmando, sem qualquer comprovação, que alguém do governo teria pedido 5 milhões para a campanha de Dilma. No dia seguinte, quando todo o país já conhece detalhes das condenações do tal sujeito (receptação de carga roubada, intimidação de testemunha com ameaça de morte, posse de dinheiro falsificado e carro roubado, etc, etc), a imprensa serrista vem com essa: “Como é que um sujeito com esta ficha corrida é recebido para uma reunião com a secretária executiva do ministério?”

O repórter Tonico Ferreira informou (no Jornal das Dez, da Globonews, ontem, 17/09/10) que Rubnei Quícoli “é conhecido da justiça, foi levado sete vezes para delegacias. A primeira passagem, em 87, foi por receptação de produtos roubados. Em outra foi pego com dinheiro falso. A última detenção foi em 2005, por desobediência a ordem judicial. Condenado pela justiça, ficou 10 meses preso em dois presídios. Mesmo assim, foi recebido pela Casa Civil”.

Rubnei Quícoli, ouvido pela Globonews, ataca a própria reputação:

Rubnei: “A Casa Civil, sabendo que estava tratando comigo, direto, porque ela não checou a minha vida, antes de chegar num resultado desses? Por que eu chequei a vida de todo mundo lá."

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1619482-17665-313,00.html

Fica combinado o seguinte: qualquer funcionário público, antes de fazer qualquer reunião de 15 minutos com qualquer pessoa, mesmo uma reunião que não dê em absolutamente nada (nenhum financiamento foi concedido aos picaretas), deve pedir a ficha policial e o atestado de bons antecedentes de todos os participantes da reunião.

Já a imprensa pode entregar suas manchetes de capa a qualquer marginal que tenha algo a dizer contra o governo Lula.

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Não tenho nenhuma simpatia por José Dirceu, acho que sua saída do governo fez muito bem ao país e espero que ele não volte para lá, mas não acreditei na informação amplamente divulgada de que ele teria dito que há “excesso de liberdade de imprensa no Brasil”.

Manchete do Estadão:

Para Dirceu, imprensa tem 'excesso de liberdade'

15 de setembro de 2010

Primeiro parágrafo da matéria:

Em palestra para sindicalistas do setor petroleiro da Bahia, na noite de anteontem, em Salvador, o ex-ministro da Casa Civil e ex-deputado pelo PT José Dirceu criticou o que chamou de "excesso de liberdade" da imprensa. "O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,para-dirceu-imprensa-tem-excesso-de-liberdade,610220,0.htm


Manchete do blog do Josias, na Folha:

Dirceu: Brasil tem ‘excesso de liberdade’ de imprensa

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Eu tinha razão, mais uma vez, em não acreditar na antiga imprensa, ele não disse isso, era mais uma mentira. Na verdade, disse exatamente o oposto disso.

Em seu discurso José Dirceu diz explicitamente que “não existe excesso de liberdade. Para quem viveu na ditadura, não existe excesso de liberdade. Na verdade há um abuso do poder de informar, o monopólio, e a negação do direito de resposta”.

A manipulação, por parte da antiga imprensa, desta declaração de José Dirceu é uma prova cristalina de que ele está certo ao apontar o abuso.

Ouça o áudio da fala de José Dirceu, publicado em “O Globo”:

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/audio/2010/19825/default.asp

Leia a transcrição da fala de José Dirceu, feita pelo próprio jornal O Globo:

“Nós somos um partido e uma candidatura que coloca em risco o que, o que eles estão batendo, todos articulistas da Globo escrevem e falam na TV, todos os analistas deles, todos os acadêmicos deles estão batendo o que: violação das garantias individuais e da constituição, que nós queremos censurar a imprensa, que o problema no Brasil é a liberdade de imprensa. Gente do céu. Bom, o problema do Brasil é excesso. É que não existe excesso de liberdade, pra quem já viveu em ditadura. (aplausos) O problema é o abuso do poder de informar, o monopólio e a negação do direito de resposta e do direito da imagem. Que está na Constituição igualzinho a liberdade, a Constituição não colocou o direito de resposta e de imagem, a honra, abaixo ou acima da proibição da censura e da censura prévia, corretamente, ou do direito de informação e da liberdade de imprensa, de expressão. São todas cláusulas pétreas. “

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Mais informações sobre o padrão jornalístico da Folha de S. Paulo no “caso Rubnei Quícoli”:

Site do Luis Nassif:

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/folha-a-mentira-na-primeira-pagina

Site do Azenha:

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/folha-escancarou-ficha-falsa-de-dilma-mas-escondeu-a-do-consultor.html

Site Tijolaço (do Dep. Brizola Neto):

http://www.tijolaco.com/26528

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Os processos que condenaram Rubnei Quícoli, autor das denúncias que viraram manchete de capa da Folha de S. Paulo, são públicos e podem ser consultados.

Por receptação, intimidação de testemunha e ameaça de morte:

No site do TJ-SP, bastando informar a comarca (Campinas) e o nome do réu, aqui:

http://www.tj.sp.gov.br/PortalTJ/Paginas/Pesquisas/Primeira_Instancia/In...


Réu: Rubnei Quícoli
Comarca: Campinas
Nº do Processo: 114.01.2004.068543-3
Tribunal de Justiça de São Paulo
Fórum de Campinas
3ª. Vara Criminal
Sentença Condenatória em 27/07/2007

Por posse de carro roubado e dinheiro falso:

No Diário do Tribunal Regional Federal, aqui:

http://diario.trf3.jus.br/visualiza_acordaoDE.php?codigo_documento=520720


Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16984

Vice de Serra chama Pronasci de "bolsa bandido"

Para Índio da Costa, Programa Nacional de Segurança com Cidadania significa "dar dinheiro para pessoas infratoras". O vice de Serra não está sozinho na tentativa de desqualificação de programas do governo Lula. Recentemente, a esposa do candidato do PSDB, Mônica Serra, chamou o Bolsa Família de “bolsa vagabundagem”. Enquanto isso, em seus programas de rádio e televisão, Serra promete manter os atuais programas do governo federal. As declarações de seu vice e de sua esposa lançam uma nuvem de suspeita sobre tais afirmações.



O candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM), chamou o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) de “Bolsa Bandido”. A declaração foi feita durante um debate na rádio Catedral, do Rio de Janeiro, em novembro de 2009 (conforme mostra o vídeo acima). Índio da Costa estava debatendo segurança pública com o educador popular e professor universitário Robson Leite. Segundo o vice de Serra, o Pronasci “dá dinheiro para pessoas infratoras”.

Até 2011, o Pronasci deve investir cerca de R$ 6.107 bilhões na construção de novas UPPs (Unidades de Policiamento Pacificadoras), programa que vem apresentando bons resultados no Rio de Janeiro. “A idéia de conservadores como o vice de Serra”, criticou Robson Leite, “colocarão em risco o atendimento a 425 mil jovens entre 15 e 29 anos, o apoio a 63 mil reservistas, a militância de 5.300 Mulheres da Paz, a formação de 225 mil policiais, bombeiros e outros profissionais de segurança, além do financiamento para habitação de 41 mil policiais de baixa renda”. É isso o que Índio da Costa chama de “Bolsa Bandido”.

Índio da Costa não está sozinho na tentativa de desqualificação de programas do governo Lula. Recentemente, a esposa do candidato do PSDB, Mônica Serra, chamou o Bolsa Família de “bolsa vagabundagem”. Enquanto isso, em seus programas de rádio e televisão, Serra promete manter os atuais programas do governo federal. As declarações de seu vice e de sua esposa lançam uma nuvem de suspeita sobre tais afirmações.


Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16982

FALTAM DEZ DIAS: CONTRA O ÓDIO, FATOS:

FALTAM DEZ DIAS:
CONTRA O ÓDIO, FATOS:

SALÁRIO MÉDIO DOS BRASILEIROS ATINGE EM AGOSTO MAIOR VALOR DOS ÚLTIMOS 8 ANOS. TAXA DE DESEMPREGO CAI AO MENOR NÍVEL DESDE 2002, DIZ IBGE.

Aspas para Lula, ontem, em comício com 15 mil pessoas, em Curitiba: "O povo não se engana mais. Quem a vida inteira foi governo e não fez, não pode chegar na véspera da eleição e dizer que vai aumentar o salário mínimo se passou a vida inteira arrochando..."
(Carta Maior lembra: hoje, 23 de setembro, 19 horas, no Sindicato dos Jornalistas, Rego Freitas, 530, ato contra o golpismo midiático; 23-09)

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?alterarHomeAtual=1&home=S