sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Papa e o aborto

É importante que na intervenção do Papa na política interna do Brasil acerca do tema do aborto, tenhamos presente este fato para não sermos vítimas de hipocrisia: nos catolicíssimos países como Portugal, Espanha, Bélgica, e na Itália dos Papas já se fez a descriminalização do aborto (Cada um pode entrar no Google e constatar isso). Todos os apelos dos Papas em contra, não modificou a opinião da população quando se fez um plebiscito. Ela viu bem: não se trata apenas do aspecto moral, a ser sempre considerado (somos contra o aborto), mas deve-se atender também a seu aspecto de saúde pública.

No Brasil a cada dois dias morre uma mulher por abortos mal feitos, como foi publicado recentemente em O Globo na primeira página. Diante de tal fato devemos chamar a polícia ou chamar médico? O espírito humanitário e a compaixão nos obriga a chamar o médico até para não sermos acusados de crime de omissão de socorro.

Curiosamente, a descriminalização do aborto nestes países fez com que o número de abortos diminuísse consideravelmente. O organismo da ONU que cuida das populações demonstrou há anos que, quando as mulheres são educadas e conscientizadas, elas regulam a maternidade e o número de abortos cai enormente. Portanto, o dever do Estado e da sociedade é educar e conscientizar e não simplesmente condenar as mulheres que, sob pressões de toda ordem, praticam o aborto. É impiedade impor sofrimento a quem já sofre.

Vale lembrar que o cânon 1398 condena com a excomunhão automática quem pratica o aborto e cria as condições para que seja feito. Ora, foi sob
FHC e sendo ministro da Saúde, José Serra, que foi introduzido o aborto na legislação, nas duas condições previstas em lei: em caso de estupro ou de risco de morte da mãe. Se alguém é fundamentalista e aplica este cânon, tanto Serra quanto Fernando Henrique estariam excomungados. E Serra nem poderia ter comungado em Aparecida como ostensivamente o fez. Mas pessoalmente não o faria por achar esse cânon excessivamente rigoroso.

Mas Dom José Sobrinho, arcebispo do Recife o fez. Canonista e
extremamente conservador, há dois anos atrás, quando se tratou de praticar aborto numa menina de 9 anos, engravidada pelo pai e que de forma nenhuma poderia dar a luz ao feto, por não ter os órgãos todos preparados, apelou para este canon 1398 e excomungou os medicos e
todos os que participaram do ato. O Brasil ficou escandalizado por tanta insensibilidade e desumanidade. O Vaticano num artigo do Osservatore Romano criticou a atitude nada pastoral deste Arcebispo.

É bom que mantenhamos o espírito crítico face a esta inoportuna intervenção do Papa na política brasileira. Mas o povo mais consciente tem, neste momento, dificuldade em aceitar a autoridade moral de um Papa que durante anos ocultou o crime de pedofilia entre padres e bispos.

Como cristãos escutaremos a voz do Papa, mas neste caso, em que uma
eleição está em jogo, devemos recordar que o Estado brasileiro é laico e pluralista. Tanto o Vaticano e o Governo devem respeitar os termos do tratado que foi firmado recentemente onde se respeitam as autonomias e se enfatiza a não intervenção na política interna do pais, seja na do Vaticano seja na do Brasil.

Um abraço bem fraterno.

Carta aberta a Fernando Henrique Cardoso

O plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999. Outro mito é que seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Um governo que elevou a dívida pública do Brasil de 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? O artigo é de Theotonio dos Santos.


Meu caro Fernando,

Vejo-me na obrigação de responder a carta aberta que você dirigiu ao Lula, em nome de uma velha polêmica que você e o José Serra iniciaram em 1978 contra o Rui Mauro Marini, eu, André Gunder Frank e Vânia Bambirra, rompendo com um esforço teórico comum que iniciamos no Chile na segunda metade dos anos 1960. A discussão agora não é entre os cientistas sociais e sim a partir de uma experiência política que reflete contudo este debate teórico. Esta carta assinada por você como ex-presidente é uma defesa muito frágil teórica e politicamente de sua gestão. Quem a lê não pode compreender porque você saiu do governo com 23% de aprovação enquanto Lula deixa o seu governo com 96% de aprovação. Já discutimos em várias oportunidades os mitos que se criaram em torno dos chamados êxitos do seu governo. Já no seu governo vários estudiosos discutimos, já no começo do seu governo, o inevitável caminho de seu fracasso junto à maioria da população. Pois as premissas teóricas em que baseava sua ação política eram profundamente equivocadas e contraditórias com os interesses da maioria da população. (Se os leitores têm interesse de conhecer o debate sobre estas bases teóricas lhe recomendo meu livro já esgotado: Teoria da Dependencia: Balanço e Perspectivas, Editora Civilização Brasileira, Rio, 2000).

Contudo nesta oportunidade me cabe concentrar-me nos mitos criados em torno do seu governo, os quais você repete exaustivamente nesta carta aberta.

O primeiro mito é de que seu governo foi um êxito econômico a partir do fortalecimento do real e que o governo Lula estaria apoiado neste êxito alcançando assim resultados positivos que não quer compartilhar com você... Em primeiro lugar vamos desmitificar a afirmação de que foi o plano real que acabou com a inflação. Os dados mostram que até 1993 a economia mundial vivia uma hiperinflação na qual todas as economias apresentavam inflações superiores a 10%. A partir de 1994, TODAS AS ECONOMIAS DO MUNDO APRESENTARAM UMA QUEDA DA INFLAÇÃO PARA MENOS DE 10%. Claro que em cada pais apareceram os “gênios” locais que se apresentaram como os autores desta queda. Mas isto é falso: tratava-se de um movimento planetário.

No caso brasileiro, a nossa inflação girou, durante todo seu governo, próxima dos 10% mais altos. TIVEMOS NO SEU GOVERNO UMA DAS MAIS ALTAS INFLAÇÕES DO MUNDO. E aqui chegamos no outro mito incrível. Segundo você e seus seguidores (e até setores de oposição ao seu governo que acreditam neste mito) sua política econômica assegurou a transformação do real numa moeda forte. Ora Fernando, sejamos cordatos: chamar uma moeda que começou em 1994 valendo 0,85 centavos por dólar e mantendo um valor falso até 1998, quando o próprio FMI exigia uma desvalorização de pelo menos uns 40% e o seu ministro da economia recusou-se a realizá-la “pelo menos até as eleições”, indicando assim a época em que esta desvalorização viria e quando os capitais estrangeiros deveriam sair do país antes de sua desvalorização. O fato é que quando você flexibilizou o cambio o real se desvalorizou chegando até a 4,00 reais por dólar. E não venha por a culpa da “ameaça petista” pois esta desvalorização ocorreu muito antes da “ameaça Lula”. ORA, UMA MOEDA QUE SE DESVALORIZA 4 VEZES EM 8 ANOS PODE SER CONSIDERADA UMA MOEDA FORTE? Em que manual de economia? Que economista respeitável sustenta esta tese?

Conclusões: O plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999.

Segundo mito; Segundo você, o seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Meu Deus: um governo que elevou a dívida pública do Brasil de uns 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões de dólares quando entregou o governo ao Lula, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? Gostaria de saber que economista poderia sustentar esta tese. Isto é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade.

E não adianta atribuir este endividamento colossal aos chamados “esqueletos” das dívidas dos estados, como o fez seu ministro de economia burlando a boa fé daqueles que preferiam não enfrentar a triste realidade de seu governo. Um governo que chegou a pagar 50% ao ano de juros por seus títulos para, em seguida, depositar os investimentos vindos do exterior em moeda forte a juros nominais de 3 a 4%, não pode fugir do fato de que criou uma dívida colossal só para atrair capitais do exterior para cobrir os déficits comerciais colossais gerados por uma moeda sobrevalorizada que impedia a exportação, agravada ainda mais pelos juros absurdos que pagava para cobrir o déficit que gerava.

Este nível de irresponsabilidade cambial se transforma em irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou dráticamente neste pais da maior concentração de renda no mundo. Vergonha, Fernando. Muita vergonha. Baixa a cabeça e entenda porque nem seus companheiros de partido querem se identificar com o seu governo...te obrigando a sair sozinho nesta tarefa insana.

Terceiro mito - Segundo você, o Brasil tinha dificuldade de pagar sua dívida externa por causa da ameaça de um caos econômico que se esperava do governo Lula. Fernando, não brinca com a compreensão das pessoas. Em 1999 o Brasil tinha chegado à drástica situação de ter perdido TODAS AS SUAS DIVISAS. Você teve que pedir ajuda ao seu amigo Clinton que colocou à sua disposição ns 20 bilhões de dólares do tesouro dos Estados Unidos e mais uns 25 BILHÕES DE DÓLARES DO FMI, Banco Mundial e BID. Tudo isto sem nenhuma garantia.

Esperava-se aumentar as exportações do pais para gerar divisas para pagar esta dívida. O fracasso do setor exportador brasileiro mesmo com a espetacular desvalorização do real não permitiu juntar nenhum recurso em dólar para pagar a dívida. Não tem nada a ver com a ameaça de Lula. A ameaça de Lula existiu exatamente em conseqüência deste fracasso colossal de sua política macro-econômica. Sua política externa submissa aos interesses norte-americanos, apesar de algumas declarações críticas, ligava nossas exportações a uma economia decadente e um mercado já copado. A recusa dos seus neoliberais de promover uma política industrial na qual o Estado apoiava e orientava nossas exportações. A loucura do endividamento interno colossal. A impossibilidade de realizar inversões públicas apesar dos enormes recursos obtidos com a venda de uns 100 bilhões de dólares de empresas brasileiras. Os juros mais altos do mundo que inviabilizava e ainda inviabiliza a competitividade de qualquer empresa.

Enfim, UM FRACASSO ECONOMICO ROTUNDO que se traduzia nos mais altos índices de risco do mundo, mesmo tratando-se de avaliadoras amigas. Uma dívida sem dinheiro para pagar... Fernando, o Lula não era ameaça de caos. Você era o caos. E o povo brasileiro correu tranquilamente o risco de eleger um torneiro mecânico e um partido de agitadores, segundo a avaliação de vocês, do que continuar a aventura econômica que você e seu partido criou para este país.

Gostaria de destacar a qualidade do seu governo em algum campo mas não posso fazê-lo nem no campo cultural para o qual foi chamado o nosso querido Francisco Weffort (neste então secretário geral do PT) e não criou um só museu, uma só campanha significativa. Que vergonha foi a comemoração dos 500 anos da “descoberta do Brasil”. E no plano educacional onde você não criou uma só universidade e entou em choque com a maioria dos professores universitários sucateados em seus salários e em seu prestígio profissional. Não Fernando, não posso reconhecer nada que não pudesse ser feito por um medíocre presidente.

Lamento muito o destino do Serra. Se ele não ganhar esta eleição vai ficar sem mandato, mas esta é a política. Vocês vão ter que revisar profundamente esta tentativa de encerrar a Era Vargas com a qual se identifica tão fortemente nosso povo. E terão que pensar que o capitalismo dependente que São Paulo construiu não é o que o povo brasileiro quer. E por mais que vocês tenham alcançado o domínio da imprensa brasileira, devido suas alianças internacionais e nacionais, está claro que isto não poderia assegurar ao PSDB um governo querido pelo nosso povo. Vocês vão ficar na nossa história com um episódio de reação contra o vedadeiro progresso que Dilma nos promete aprofundar. Ela nos disse que a luta contra a desigualdade é o verdadeiro fundamento de uma política progressista. E dessa política vocês estão fora.

Apesar de tudo isto, me dá pena colocar em choque tão radical uma velha amizade. Apesar deste caminho tão equivocado, eu ainda gosto de vocês ( e tenho a melhor recordação de Ruth) mas quero vocês longe do poder no Brasil. Como a grande maioria do povo brasileiro. Poderemos bater um papo inocente em algum congresso internacional se é que vocês algum dia voltarão a freqüentar este mundo dos intelectuais afastados das lides do poder.

Com a melhor disposição possível mas com amor à verdade, me despeço

Atualização feita às 12:15 de 27/10/2010

O DEBATE SOBRE A CARTA ABERTA A FERNANDO HENRIQUE

Tenho recebido várias manifestações de apoio à Carta Aberta a Fernando Henrique mas também algumas críticas sérias, como as que me pede um esclarecimento um leitor que se coloca do meu lado sem ter os meios de respondê-las. Creio que vale a pena divulgar esta reposta pelo interesse que tem provocado a minha carta.

Estimado Valmir,

Eu não disse que o plano real não derrubou a inflação e sim que se situou dentro de uma tendência deflacionária da economia mundial. TODOS os paises terminaram com a inflação neste período e não fizeram um plano real. Contudo, ao manter a moeda sobre valorizada e ao não tomar medidas estruturais contra a inflação e sobretudo ao elevar absurdamente os juros, a equipe econômica manteve a nossa inflação entre as mais altas do mundo.

Não se trata de comparar a inflação do período Fernando Henrique com a fase que, em entrevista para os 40 anos do CEBRAP, Serra chamou de “superinflação” para distinguir de uma tendência ao crescimento infinito da inflação que seria considerada uma ”hiperinflação”. Trata-se de comparar a inflação do período FHC com a inflação de todos os outros paises. E a nossa inflação foi mais de 5 vezes mais alta que os casos mais bem sucedidos. Dizer que isto é sectarismo ou má analise econômica é demonstrar um delírio teórico insensato. Que teoria econômica pode considerar uma baixa inflação uma alta de preços 5 vezes maior que a do resto da economia mundial? É elementar exceto para quem está com a mente obliterada por uma propaganda absurda.

No que se refere às taxas de não crescimento no período Fernando Henrique não é correto colocar acima do Brasil os poucos paises citados. Existe uma ampla literatura científica comparando as taxas de crescimento do Brasil e de outros paises latino americanos sobretudo com as taxas de crescimento asiáticas. Os autores da crítica poderiam citar pelo menos os casos da China e da Índia. No governo Fernando Henrique se abandonou totalmente qualquer política industrial e se praticou uma política de juros tresloucada e um endividamento colossal. Ou os críticos vão negar também que o aumento da dívida pública no período foi simplesmente irresponsável? Em torno de 15 vezes!!!

É verdade que durante o governo Lula houve uma tendência internacional mais favorável no mercado mundial de matérias primas, explicada em grande parte pela explosão da demanda chinesa. Mas é claro que a política externa independente do governo Lula, aliada a uma política industrial no BNDES permitiram aproveitar a conjuntura e formar reservas tão impressionantes (seguindo uma tendência geral no mesmo sentido entre as economias emergentes). É verdade que a política macro econômica do Banco Central, que manteve em parte a política macro econômica equivocada do período anterior (pois finalmente houve uma queda da taxa de juros, insuficiente mas importante) impediu um crescimento maior do nosso comércio exterior e do nosso crescimento econômico. O compromisso do governo Lula com esta situação tem uma explicação política e não econômica. É notório o poder que exerce sobre os meios de comunicação este setor financeiro. Muitos consideram que não seria possível confrontar com o poder desta minoria à qual pertencem hoje em dia muitos dos quadros do governo Fernando Henrique.

A verdade é que o governo Lula encontrou vários mecanismos para ampliar a demanda (melhor distribuição de renda e mais crédito) e garantir o crescimento econômico, inclusive numa fase de crise muito superior a todas que viveu o governo Fernando Henrique. O povo brasileiro soube reconhecer a competência do governo Lula que deve muito a Dilma. O PAC foi um destes instrumentos que se mostrou muito efetivo, assim como a amplitude do programa bolsa família, o apoio à economia solidária e outras políticas menos badaladas.

Porque Dilma não atraiu os votos de todos os que consideram bom ou ótimo o governo Lula? Porque se aproveitou o pouco conhecimento da mesma pelo grande público, através de uma campanha de calúnias impressionante e porque Serra, blindado por uma imprensa a seu serviço, conseguiu transmitir a idéia de que dará continuidade ao governo Lula, obscurecendo suas alianças estruturais com a direita e suas declarações direitistas de política exterior e de seu compromisso com forças reacionárias internamente. Não há dúvida de que o próprio PSDB e até o DEM buscaram desligar-se ao máximo do governo Fernando Henrique, pois apesar de todos os mitos que se mantiveram sobre este governo, o nosso povo o rejeita definitivamente.

Gostaria que os críticos lessem meus trabalhos nos quais se analisa muito mais em detalhe todas estas e outras questões paralelas e que não conseguiram ser publicados senão muito ocasionalmente na chamada grande imprensa do Brasil. Se tiverem interesse os remeto não somente ao meu blog mas também ao website da reggen (www.reggen.org.br) ou ao site do Monitor Mercantil a cujo conselho editorial pertenço. Se podem ler espanhol, eu os remeto à publicação virtual do meu livro também esgotado em sua edição em espanhol: Do Terror à Esperança: Auge e Decadência do Neoliberalismo (Editorial Monte Ávila, Caracas. Pode-se baixar gratuitamente) ou à edição brasileira (Idéias & Letras, Aparecida, São Paulo)..

É bom esclarecer aos leitores que não conhecem minha obra que publiquei 43 livros e centenas de artigos em 20 línguas e mais de 40 paises, só uma parte deles no Brasil, estando quase todos esgotados..

thdossantos@terra.com.br
http://theotoniodossantos.blogspot.com/

(*) Theotonio Dos Santos é Professor Emérito da Universidade Federal Fluminense, Presidente da Cátedra da UNESCO e da Universidade das Nações Unidas sobre economia global e desenvolvimentos sustentável. Professor visitante nacional sênior da Universidade Federal do Rio de Janeiro.



Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17113

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel

publicada sexta-feira, 22/10/2010 às 17:58 e atualizada sexta-feira, 22/10/2010 às 18:44

O chefe conduz a equipe para a vergonha

Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.

A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.

Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).

Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.

Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.

Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina.

Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.

Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.



Fonte: http://www.rodrigovianna.com.br/tag/o-bolinhagate-de-serra

Professor de Jornalismo Gráfico desmonta versão de Serra atingido por fita crepe

22/10/2010 17:17, Por Redação, com colaboradores - do Rio de Janeiro e Porto Alegre

Desde o final da manha desta sexta-feira, o sitio do professor José Antonio Meira da Rocha na internet encontra-se fora do ar. O professor de Jornalismo Gráfico da Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte-RS (UFSM/CESNORS), campus de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil analisou um a um os quadros do filme que traz o momento em que um segundo objeto, além da bolinha de papel, teria atingido a superfície calva do candidato tucano à Presidência, José Serra. Ao constatar que sua página estava fora do ar, José Rocha as divulgou em outros sítios da internet e as coloca ao dispor das autoridades para posterior comprovação.

Chamou a atenção do professor o fato de o Jornal Nacional, exibido na véspera, dispensar longos sete minutos à tentativa de demonstrar que José Serra fora atingido por um rolo de fita adesiva. Contratou, a preço não revelado, o perito Ricardo Molina, cujo currículo inclui a tentativa de acusar o MST pelo massacre de Eldorado de Carajás; de garantir que o braço direito do ex-presidente Fernando Collor de Melo, PC Farias, suicidou-se; além de questionar as provas sobre a responsabilidade da família Nardoni na morte da menina Isabela. Estava evidente a tentativa dos meios conservadores de comunicação de frear a onda de indignação (e de deboche) que varreu o país em minutos, assim que as imagens da rede de TV SBT foram apresentadas, com a bolinha de papel atingindo o candidato.

José Rocha, no entanto, analisou as imagens do Jornal Nacional, quadro a quadro, e chegou às seguintes conclusões, publicadas em seu blog:

“a) o suposto rolo de fita crepe, ou durex, não aparece em nenhum dos quadros anteriores ou posteriores ao momento em que se “choca” com a cabeça de Serra. Teria surgido do nada;

“b) um truque elementar na manipulação de vídeos (um artifact de compressão) é suficiente para gerar imagem idêntica à exibida no Jornal Nacional”.

A análise de Meira Rocha foi resumida abaixo:


Em outra sequência de imagens, publicada noite passada aqui no CdB, o médico que atendeu o candidato, Jacob Kligerman, ex-assessor do presidenciável José Serra, apresentava um local distinto daquele avaliado por Molina como o ponto onde o candidato tucano teria sido acertado pelo objeto que, em tese, o havia ferido a ponto de precisar ser submetido a uma tomografia.

“Toda a produção jornalística pode ser digitalizada. Tudo o que é publicado está à mercê de chatos que salvam, gravam, colecionam, digitalizam com plaquinhas de 120 reais. Como eu, que gosto de gravar TV na minha Pixelview PlayTV Pro. Por isso, hoje, é inconcebível que a grande imprensa, sofrendo há muito com as mudanças provocadas pela digitalização, tente enganar seu digitalizado público com armações grotescas como esta aprontada pelo Jornal Nacional de 2010-10-22, com ajuda da Folha.com e do repórter Ítalo Nogueira” escreveu o professor José Rocha ao sítio Outras Palavras.

E acrescentou: “Será que a velha mídia não se dá conta que qualquer pessoa pode gravar TV e passar quadro-a-quadro? E que, fazendo isto, a pessoa pode ver que não há nenhum rolo de fita crepe sendo atirado contra o candidato José Serra? Que o detalhe salientado em zoom numa extensa matéria de 7 minutos não passava de um artifact de compressão de vídeo sobreposto à cabeça de alguém ao fundo? Que não se vê no vídeo quadro-a-quadro nenhum objeto indo ou vindo à cabeça do candidato?”



Fonte: http://correiodobrasil.com.br/professor-de-jornalismo-grafico-desmonta-versao-de-serra-atingido-por-fita-crepe/187569/?sms_ss=twitter&at_xt=4cc1e3e7a546d48a,0

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aparelhamento à moda tucana

Jornal da Tarde revela que Soninha e ex-parlamentares de partidos que apóiam Serra tiveram ou têm função em empresas estatais de SP

A ex-vereadora e ex-subprefeita da Lapa Soninha Francine (PPS), coordenadora da campanha de José Serra (PSDB) na internet, está na lista de ex-parlamentares de partidos que apoiam Serra que têm cargo acumulado em conselhos administrativos de estatais paulistas. A informação é do Jornal da Tarde publicado nesta quarta-feira 20.

Soninha faz parte do conselho de administração da Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb), apesar de não ter currículo que a gabarite para participar de um conselho de um órgão com este. Soninha nega haver favorecimento político na indicação e diz não ver problema em acumular a função com a coordenação da campanha do tucano José Serra à Presidência.

Além dela, a reportagem do JT aponta que ao menos 10 ex-parlamentares de partidos políticos que apóiam o tucano tiveram ou têm função em empresas estatais de São Paulo como o DEM, PMDB (diretório estadual/SP) e PTB. Segundo o jornal, todos recebem salários entre 3,5 mil reais e 4,4 mil reais que podem chegar a 7 mil e 8,8 mil reais caso ocorra o acúmulo de duas reuniões por mês.

Com Soninha na Cetesb estão os ex-deputados federais Koyu Iha (PSDB-SP) e Ney Lopes de Souza (DEM-RN). Na lista, há ainda seis políticos que já deixaram os conselhos para sair nas eleições como candidatos ou trabalhar nas campanhas. Um deles é Eduardo Graeff, ex-secretário-geral da presidência no governo FHC e tesoureiro do PSDB e um dos principais responsáveis pela articulação da campanha tucana na internet, ocupando o cargo de “auxiliar de comunicação”.

No conselho da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), João Faustino (PSDB-RN), que foi subsecretário da Casa Civil, recebia 3,5 mil reais até julho. Ele também recebia 4,4 mil reais por participar de reuniões do conselho da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Márcio Fortes (PSDB-RJ), que é um dos arrecadadores da campanha de Serra também esteve no conselho da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) até março deste ano, quando saiu para ser vice de Fernando Gabeira (PV) na disputa ao governo do Rio de Janeiro.

O governo estadual enviou uma nota por e-mail à reportagem do JT afirmando que não existe loteamento de cargos e diz que “75% dos cargos dos conselhos são ocupados por representantes ligados diretamente ao governo”.

O governo afirma que existem hoje 223 conselheiros em 21 empresas paulistas. Os dados mostram que há 16 secretários de governo ocupando a presidência das estatais, 98 servidores graduados do Executivo, 7 acionistas minoritários, 35 “representantes da sociedade civil com perfil técnico, econômico ou político” e outros.

O preenchimento de cargos em empresas estatais é, como se sabe, um dos principais artifícios – nada éticos, diga-se – usado por governantes para “completar salários” de ocupantes de cargos de confiança, que não passaram por concursos públicos. Aboletados nestes cargos que lhes exige apenas a participação em esporádicas reuniões para fazer jus ao devido “jetom”, os “conselheiros” ganham um atrativo a mais para se “sacrificar pela vida pública”.

Também é usado este expediente para agradar políticos aliados que não puderam ser acomodados em cargos fixos no aparelho de Estado. Para quem tem feito campanha eleitoral acusando diretamente o governo federal de contratar “amigos e companheiros” para inchar a máquina pública, a revelação do JT cai como uma bomba.



Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/aparelhamento-a-moda-tucana

De adesivo à pedra


Em caminhada no Rio de Janeiro, José Serra é atingido por objeto não identificado e chama petistas de “tropa de choque nazista

Após cinco minutos de caminhada de José Serra em Campo Grande, zona oeste do Rio, uma confusão foi armada entre militantes petistas e tucanos. Serra revidou um xingamento de um militante do PT, a confusão se armou e o presidenciável foi atingido na testa por um objeto. Com o tumulto, Serra voltou para dentro da van que o havia conduzido ao local. Minutos depois, retornou à caminhada.

Começou então na internet uma sucessão de versões para o tumulto.

No site do jornal O Globo o objeto seria “uma bobina de adesivos de papel”. A versão é do pastor Maurício Teixeira , que estava ao lado de Serra no momento, segundo a reportagem do diário carioca. No site da Folha de S.Paulo, também se falou em um rolo de adesivos. Para o site do Estadão, teria sido um “rolo de papelão”. Mas para a Veja foi mais grave: na capa do site estava escrito “Serra é apedrejado por petistas no Rio”. Logo em seguida, a versão foi mudada para “Serra é agredido por petistas no Rio”. No corpo do texto, entretanto, a “pedra” havia virado “um rolo de adesivos”.

Encaminhado a um hospital, Serra declarou não saber o que o atingiu e que ficou grogue com a pancada. Porém teve tempo e saúde para dizer: “parece tropa de assalto. Já houve várias vezes em São Paulo. O PT tem tropa de choque, é automático. Não sei se foi de propósito ou não. Lembra da tropa de choque nazista? Isso é típico de movimentos fascistas”, disse o candidato tucano.


Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/de-adesivo-a-pedra

Jornalista mostra que promessas de Serra são impraticáveis e contraditórias


André Siqueira, sub-editor de Economia da Carta Capital, fez as contas e mostra que Serra não tem como cumprir as promessas de elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir 13° para o Bolsa Família e reajustar em 10% as aposentadorias. Ele teria que rasgar a cartilha de gestão pública do PSDB e nem assim conseguiria. Mesmo fazendo um corte drástico de 30% nos gastos federais, Serra só conseguiria metade do dinheiro necessário para cumprir suas promessas.“E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos. Como, José?”, indaga Siqueira.

O jornalista André Siqueira, sub-editor de Economia da revista Carta Capital, decidiu fazer algumas contas e demonstrou objetivamente que o candidato à presidência da República do PSDB, José Serra, não tem como cumprir uma série de promessas que vem fazendo na campanha eleitoral. Em primeiro lugar, Serra teria que rasgar a cartilha de gestão pública de seu partido, que critica os gastos públicos do governo Lula. E nem assim o tucano conseguiria elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir um 13° pagamento para o Bolsa Família ou reajustar em 10% as aposentadorias. “É de causar espanto a falta de olhar crítico da mídia para as promessas do candidato José Serra, impraticáveis diante dos paradigmas de gestão tucanos”, escreve Siqueira. Trata-se de um devaneio do candidato, acrescenta.

Vamos aos números analisados por André Siqueira:

“Consta no Orçamento de 2011 a proposta de elevar o salário mínimo para 538,14 reais. Serra propõe desembolsar 61,86 reais a mais por assalariado, para atingir os 600 reais. Apenas essa promessa de campanha custaria, portanto, 12,3 bilhões de reais. O montante é próximo ao orçamento total do programa Bolsa Família, atualmente em 13,7 bilhões de reais. Aliás, criar uma parcela a mais para o programa acrescentaria 1,14 bilhão de reais ao cálculo – em valores correntes. Finalmente, há o reajuste dos benefícios da Seguridade Social. Nesse caso, apelo ao cálculo do economista do Ipea, Marcelo Caetano, que avaliou em 6,2 bilhões de reais o esforço adicional exigido pelo presente oferecido pelo tucano aos aposentados e pensionistas”.

No total, assinala o jornalista da Carta Capital, as promessas de Serra custariam cerca de 19,6 bilhões de reais aos cofres públicos. André Siqueira consultou, então, o especialista em contas públicas, Amir Khair, ex-secretário de Finanças de São Paulo, para indagar sobre a viabilidade das promessas de Serra, que batem de frente, sempre é bom lembrar, com as críticas que o próprio candidato e seu partido fazem ao que consideram ser “excesso de gastos” do governo Lula. Em primeiro lugar, Khair lembra que o gasto federal corresponde a uma parcela de 43% dos desembolsos totais do setor público. O restante fica a cargo das prefeituras e estados. Em segundo, assinala, cerca de 80% do orçamento federal está legalmente engessado com salários e outras obrigações constitucionais.

Considerando a pouca margem de manobra que resta ao Executivo, Khair imagina que um “choque de gestão”, - a receita preferida do PSDB – permitiria um corte de aproximadamente 30%. Seria um “sacrifício extraordinário”, diz o economista, e equivaleria a 2,58% do gasto público nacional, algo em torno de 9,9 bilhões de reais. Ou seja, mesmo se fizesse isso, Serra estaria conseguindo apenas a metade dos recursos necessários para cumprir suas promessas de aumentar o salário mínimo para 600 reais, de reajustar em 10% as aposentadorias e de conceder um 13° pagamento ao Bolsa Família. “E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos. Como, José?”, indaga o jornalista.



Fonte: http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17082

FOLHA MEXEU COM BRASA DORMIDA.

FOLHA MEXEU COM BRASA DORMIDA.
E REACENDEU UM PAVIO CURTO NAS RELAÇÕES SERRA-AÉCIO

Diante da escorregada de seu candidato nas pesquisas de intenções de voto [hoje sai novo Ibope], a Folha abriu manchete garrafal nesta 4º feira para requentar o tema da quebra de sigilo fiscal de impolutas figuras que cercam a vida e as obras de José Serra. Mexeu com brasa dormida. E reacendeu um tema inoportuno a Serra, carente, mais que nunca, de apoios em MG.
O destinatário das informações fiscais mencionadas foi o jornalista Amaury Jr, cujo depoimento à Polícia Federal, traz revelações bem mais incomodas à campanha tucana do que petista.
Vejamos:

a) o jornalista afirmou que sua pesquisa teve como origem, motivação e destino original a defesa preventiva do ex-governador Aécio Neves;
b) Defesa contra quem Amaury?, perguntou a Polícia Federal. Resposta: contra Serra e seu agente de espionagem e dossiês, deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ex-policial federal, que naquele momento produzia dossiês contra Aécio Neves, para forçá-lo a desistir da postulação presidencial dentro do PSDB [Leia 'Serra em intercurso com a extrema-direita'].
c) o trabalho foi iniciado enquanto Amaury era funcionário do jornal 'Estado de Minas', que apoiava Aécio nesse duelo entre bicudos.
d) o jornalista afirmou ainda que só mais tarde, concluído seu levantamento sobre recursos e riquezas enredados na biografia de Serra, teve contato com círculos da pré-campanha do PT. Seu computador, então, foi furtado --acredita Amaury-- por alguém desse círculo. A partir daí o tema vazou para os jornais. Cabe agora aos jornais informar a seus leitores o que, afinal, contem de tão importante o dossiê sobre Serra apurado pelo respeitado jornalista Amaury Jr, vencedor de três Premios Esso de Jornalismo, dois deles em trabalhos publicados no jornal O Globo.

Brigando com a notícia


Se alguém tem ilusão de ser bem informado contando com o noticiário da velha mídia, aí vai um exemplo clássico: a divulgação do inquérito da Polícia Federal sobre a quebra de sigilo dos tucanos.

É um desrespeito amplo aos princípios básicos de jornalismo e, especialmente, aos respectivos leitores de cada veículo. É menosprezo pela inteligëncia do leitor, especialmente nesses tempos de Internet, em que não é mais possível esconder informações. Desmoralizam-se voluntariamente. E comprovam, a cada dia, o papel essencial da Blogosfera para trazer à tona informações sonegadas.

Manchete da UOL

Manchete de O Globo

Manchete do Estadão



Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/brigando-com-a-noticia

O trololó de Serra com a quebra de sigilo

Folha.com - Poder - Quebra de sigilo foi ação direta ou terceirizada do PT, diz Serra - 20/10/2010

ITALO NOGUEIRA
DO RIO

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou na manhã desta quarta-feira que a quebra de sigilo de tucanos e seus familiares foi "uma ação direta ou terceirizada da campanha do PT".

Ele comentou a manchete da Folha, que revelou indícios colhidos pela Polícia Federal que vinculam a campanha de Dilma Rousseff (PT) à quebra de sigilo fiscal de membros do PSDB e de seus familiares.

"Isso apenas comprovou o que já dizíamos. Foi uma ação direta ou terceirizada da campanha do PT. Esse cidadão [o jornalista Amaury Ribeiro Jr.] foi imediatamente contratado pelo PT para levar o seu know how, fruto das suas espionagens. Seja a que ele fez ou que ele iria fazer."

Serra concedeu entrevista à rádio "Tupi", na qual afirmou que "nos últimos anos se multiplicou muito uma espécie de privatização dos governos no Brasil".

Ele voltou a defender "pressão diplomática" a Bolívia para que reprima o envio de cocaína para o Brasil.

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-trololo-de-serra-com-a-quebra-de-sigilo

Como a redecastorphoto e a Vila Vudu vêem a venda do Brasil


(1) Não se pode fazer (a lei eleitoral proíbe) show com música, em campanha eleitoral (nem são permitidos "recursos especiais" nos spots para televisão, por exemplo, dentre outras baboseiras);

(2) a mídia não noticia manifestações de artistas que não sejam pró Serra: e

(3) Consideramos que, antes de supor que a gente sabe “o que fazer” e “esses caras da campanha não sabem nada”, é preciso lembrar a enorme dificuldade que é fazer campanha eleitoral com praticamente toda a mídia contra. É a coisa mais difícil do mundo, porque a campanha sempre corre o risco de: se responder a tudo que a mídia inventar, a campanha acabar pautada pela mídia (que é contra). Ao mesmo tempo, não é possível não responder nunca. Então, a coisa vira parada brabíssima.

Não se deve esquecer que as campanhas assumiram as características que têm hoje por causa da mídia, sobretudo da televisão. E só agora a Internet começa a, de fato, mostrar seu valor.

Outra coisa que é invenção recente e cujos efeitos ainda não sabemos avaliar bem -- e é consequência, também, das características “jornalísticas” das campanhas eleitorais (nas quais, aliás, trabalham ZILHÕES de jornalistas) -- são as tais de “pesquisas”.

Hoje, por exemplo, encontramos coisinha bem safadinha, perdida numa coluna da FSP (“Todamídia) :

"Atrás de sinais de um governo Dilma, a Reuters entrevistou o ministro Paulo Bernardo, que prometeu uma administração "austera", atenta para a "saúde financeira do Estado".

Já a Bloomberg noticiou que, diante da “especulação de vitória governista”, as ações da estatal Eletrobrás, que haviam subido com a pesquisa da Sensus, voltaram a cair. Seria efeito não só do Datafolha, mas também da neutralidade de Marina Silva, vista como “derrota para Serra”, segundo noticiaram ontem o “NYT e a “Reuters”.
Ninguém ainda se lembrou que as “pesquisas” eleitorais são -- ou podem ser – instrumentos, também, de especulação na Bolsa de Valores. Junte isso, com campanha em que TODA a mídia está contra um dos candidatos, e a campanha eleitoral “midiática” e “bursátil” é, de fato, negócio SUPER complicado.

Se a Salarina Silva entra, depois sai, sempre com espalhafato e ampla cobertura da mídia em campanha eleitoral contra nós, e mesmo que a Salarina não tenha pensado em tudo isso, mas desde que a entrada e a saída da Salarina tenham sido muito amplamente repercutidas, sempre com “interpretações” jornalísticas, sociológicas e o escambau... As ações das empresas que estão na bolsa oscilam como papel ao vento.

Assim, simultaneamente, à medida que aumenta o poder das pesquisas para influenciar o voto, aumenta o poder delas, também, pra fazer oscilar o valor das ações. Assim se faz aumentar o preço que se cobra por “pesquisas”... O que interessa às empresas de pesquisa, todas elas associadas a algum “veículo” de mídia.

A Petrobrás, como a Eletrobrás, e outras empresas, são uma espécie de “vítimas” do jornalismo brasileiro, hoje, porque são áreas do governo Lula que a “mídia” adoraria destruir, antes de Dilma começar a governar.

Suspeito que a tal “palestra” que Fernando Henrique Cardoso teria vendido, no final de semana, a “empresários estrangeiros” (mas, de fato, como já se sabe hoje, ele vendeu, mas a corretores de ações e gestores de fundos) reunidos em Foz de Iguaçu (e por que não na Av. Faria Lima, em SP, com MUITA cobertura “midiática”?), tem a ver com ESSE TIPO DE MANOBRA midiático-eleitoral, para fazer desabar o valor das ações dessas grandes empresas -- a Petrobras, é claro, sempre na frente, e na alça de mira preferencial de TODOS os corretores do universo, hoje, por causa do pré-sal.

Nesse sentido, é claro, têm razão quem diga que Fernando Henrique Cardoso manobra pra "vender o Brasil" etc.

É o mesmo trabalho que está fazendo, também o David Zylberstein, que o próprio FHC converteu em “especialista em petróleo” e que está todos os dias em todos os jornais, dizendo suas besteiras interesseiras e interessadas, que o facinoroso (e venal) jornalismo brasileiro repercute (vende) como se fossem “notícias” ou - mais ridículo ainda – “parecer de especialista(s)”.

Merece xilindró, esse Fernando Henrique Cardoso.



Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/10/como-redecastorphoto-e-vila-vudu-veem.html

No fundo, todo mundo sabe da hipocrisia que reina

Discurso de Leonardo Boff e Chico Buarque no ato de intelectuais e artistas (18 de outubro) em apoio a Dilma

PSDB, PROÍBIDO PARA NEGROS!





A segunda maior força eleitoral do país,o PSDB ( Serra ), teve centenas de candidatos, nenhum era negro(a) não tem um único negro(a) eleito(a), não teve um único negro(a) candidato(a), não tem um único negro(a) na direção do partido, temos de dizer para eles o seguinte:

  • Se a cor da pele não é critério pra eleger, a cor da pele deve ser critério para não eleges onde ele não está, no PSDB ( Serra ) ela não existe.
  • Se a cor da pele não é critério para eleger ninguém, a cor da pele também deve ser critério para não eleger ninguém.
  • Se a cor da pele é não é um requisito para votar, a ausência total da cor da pele é um requisito para não votar.
  • Se o negro não serve pare ser candidato no PSDB ( Serra ), também não serve para ser eleitor do PSDB (Serra).

Um partido que não tem negro(a) não pode representar o negro(a), temos de ter espelhos para nossas crianças.

Como pode um partido que quer chegar à presidência ignorar completamente a existência de 50% da população?

Desafio o PSDB a me enviar o nome e o número de votos de um negro eleito pelo PSDB, não existe, mas se isto acontecer, retiro este vídeo imediatamente e posto outro pedindo desculpas.

Todos os candidatos negros eleitos estão no PT vote 13 vote Dilma!

Abaixo, relação de negros eleitos pelo PT.

Paulo Paim
Luis Alberto
Vicentinho
Janete Pietá
Jose Candido
Benedita da Silva
Marcelo Candido
Tiãozinho
João Grandão



Negros eleitos pelo PSDB = ZERO

"Para curar um abscesso, é preciso rasgar a carne e expo-lo ao sol" - Martin Luther King

"Dizer que na senzala não ouve estupro é o mesmo que dizer ao judeu que não ouve holocausto" - (Resposta a fala de um dos apoiadores do PSDB - Senador Demóstenes Lázaro Xavier Torres)


Mais informações em: Proibido para Negros

enviado por Carlos R. S. Moreira ( Beto )


Fonte:
http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/10/psdb-proibido-para-negros.html

FHC DIZ A AMERICANOS QUE DOMOU AÉCIO E NORDESTE NÃO VAI VENCER SÃO PAULO

terça-feira, 19 de outubro de 2010


Laerte Braga
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajou alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um ex-diretor do grupo GLOBO, para assegurar a venda de estatais brasileiras (BANCO DO BRASIL, PETROBRAS e ITAIPU), como compromisso de José FHC Serra.

Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.

A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.

Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o

“Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.

FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Rousseff no Nordeste.

“Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”.

E acrescentou –

“... as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.

Sobre os escândalos do governo José FHC Serra principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que:

“... essa figura é um arranjo do Aloísio (referia-se a Aloísio Nunes, senador eleito do PSDB paulista), mas já está controlado. Coisa do Aloísio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.

Segundo FHC,

“o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckimin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.

O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente:

“Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.

Marina da Silva, na opinião de FHC:

“está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”.

Para o ex-presidente a privatização de ITAIPU, BANCO DO BRASIL e PETROBRAS:

“deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”

E sobre bases militares norte-americanas no Brasil.

“É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.

Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da PETROBRAS, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a VALE DO RIO DOCE enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.

“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.

FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a idéia da ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS:

“... com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.

E assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados.

“Não temos necessidade desses submarinos”.

Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico –

“...para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”

Para FHC

“... quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.

Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo.

“Serra não e Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”

“Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.

Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.

Breve, nas telas, se José FHC Serra virar presidente, BRAZIL. Com “Z” assim e todos falando inglês.



Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/10/fhc-diz-americanos-que-domou-aecio-e.html

Seja dita a Verdade 1 e 2



FHC fala sobre o Serra "lutador" pelas privatizações

FHC ESTÁ ACERTANDO A VENDA DO BRASIL EM FOZ DO IGUAÇU


Laerte Braga

(DESAFIO QUALQUER TUCANO OU ALIADO A DESMENTIR OS FATOS ABAIXO. A VENDA DO BRASIL PELAS COSTAS DO POVO BRASILEIRO – TUCANOS SÃO CORRUPTOS E TRAIDORES)


Neste momento que escrevo, domingo, 21h31m, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está falando, em inglês, para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.

O evento é fechado, a fala de FHC está se dando em um jantar e o assunto é a privatização da PETROBRAS, de ITAIPU e do BANCO DO BRASIL, além de outras “oportunidades” de negócios no Brasil.

FHC está assumindo com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José FHC Serra.

A idéia inicial dos organizadores de realizar o evento no Hotel Internacional foi afastada para evitar presença de jornalistas.

Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito.

E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef.

Segundo FHC disse a esses empresários logo após ser apresentado pelo organizador do evento, “se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas”.

Para o ex-presidente é fundamental a participação desses grupos na reta final de campanha. A avaliação de FHC é que a campanha de Dilma sofreu um golpe com a introdução do tema religioso (o que foi deliberado pelos tucanos para desviar a atenção das pessoas dos reais objetivos do candidato José FHC Serra). É preciso, na concepção do ex-presidente arrematar o processo derrotando a candidata e impedindo-a de respirar nessa reta final.

O acordo com empresários internacionais em Foz do Iguaçu envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos.

O corretor da venda do Brasil, FHC, com toda certeza, está acertando também a comissão (propina) a ser paga caso o negócio venha a se concretizar, ou seja, a eleição de José FHC Serra.

Para o ex-presidente também não há grandes problemas com a mídia privada “sob nosso controle”, mas é preciso evitar a divulgação de notícias mesmo que sejam pequenas ou de pequenos fatos e que possam prejudicar o projeto de venda do Brasil.

Esse tipo de evento, essa fala de FHC é característica da fala de agente estrangeiro e mostra a desfaçatez tucana em relação ao Brasil e aos brasileiros.

No mesmo momento em que o corrupto e venal José FHC Serra debate com Dilma Roussef na REDE TEVÊ e fala sobre trololós petistas, FHC, seu mentor e principal corretor de vendas de empresas públicas brasileiras, negocia traiçoeiramente a entrega de patrimônio público a esses investidores.

É a opção que os brasileiros temos diante de nós.

Ou caímos de quatro e abrimos mão de nossa soberania ou resistimos e rejeitamos a quadrilha tucana.

Desafio qualquer tucano, qualquer DEM, qualquer pilantra tipo Roberto Freire, quem quer que seja, a desmentir esse fato. O evento em FOZ DO IGUAÇU e sua natureza, a venda do BRASIL!




(continuo desafiando tucanos traidores a desmentir o negócio que está sendo feito em FOZ DO IGUAÇU) 23:39h de 17 de outubro de 2010


Mais nomes de participantes do evento, as notícias chegam a conta gotas, pois os traidores montaram um esquema de segurança para evitar que a venda do Brasil possa ser testemunhada por cidadãos decentes.
Aí vão.
Raphael Ekmann
Alice Handy
Keith Johnson
Anjum Hussain, CFA, CAIA




O organizador do evento é Raphael Eckmann - Investor Relations at Tarpon Investment Group São Paulo e região, Brasil

Experiência de Raphael Eckmann
Investor Relations
Tarpon Investment Group
(Setor Serviços financeiros)
No momento ocupa este cargo
Commercial Manager
Globosat

(Setor Serviços financeiros)
2003 — 2007 (4 anos )




O agente estrangeiro que organizou o evento em Foz do Iguaçu, Hotel das Cataratas, onde FHC está acertando a venda da PETROBRAS, de ITAIPU e do BANCO DO BRASIL é RAFHAEL EKCMANN, que no momento ocupa o cargo de COMMERCIAL MANAGER da GLOBOSAT (serviços financeiros).

A GLOBO está no meio, é sócia do grupo MURDOCH na GLOBOSAT.

E enquanto isso José FHC Serra vai mentindo e distraindo o povo brasileiro. FHC comete a traição pelas costas e seu pupilo mente na REDE TEVÊ. O ex-presidente continua falando aos investidores no jantar no Hotel das Cataratas.

É um fato grave, um ato de traição.

A propósito disso não custa lembrar que em 2002 o então presidente FHC mandou o BNDES dar à GLOBO 250 milhões de dólares numa assembléia de aumento de capital da GLOBOSAT, além de encaminhar ao Congresso a proposta de participação de capital estrangeiro em empresas de rádio e televisão, como parte do acordo para que a rede apoiasse José FHC Serra.

Estão de volta os bandidos. Tentando tomar o Brasil a qualquer custo.


Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/10/fhc-esta-acertando-venda-do-brasil-em.html