quarta-feira, 20 de outubro de 2010

De adesivo à pedra


Em caminhada no Rio de Janeiro, José Serra é atingido por objeto não identificado e chama petistas de “tropa de choque nazista

Após cinco minutos de caminhada de José Serra em Campo Grande, zona oeste do Rio, uma confusão foi armada entre militantes petistas e tucanos. Serra revidou um xingamento de um militante do PT, a confusão se armou e o presidenciável foi atingido na testa por um objeto. Com o tumulto, Serra voltou para dentro da van que o havia conduzido ao local. Minutos depois, retornou à caminhada.

Começou então na internet uma sucessão de versões para o tumulto.

No site do jornal O Globo o objeto seria “uma bobina de adesivos de papel”. A versão é do pastor Maurício Teixeira , que estava ao lado de Serra no momento, segundo a reportagem do diário carioca. No site da Folha de S.Paulo, também se falou em um rolo de adesivos. Para o site do Estadão, teria sido um “rolo de papelão”. Mas para a Veja foi mais grave: na capa do site estava escrito “Serra é apedrejado por petistas no Rio”. Logo em seguida, a versão foi mudada para “Serra é agredido por petistas no Rio”. No corpo do texto, entretanto, a “pedra” havia virado “um rolo de adesivos”.

Encaminhado a um hospital, Serra declarou não saber o que o atingiu e que ficou grogue com a pancada. Porém teve tempo e saúde para dizer: “parece tropa de assalto. Já houve várias vezes em São Paulo. O PT tem tropa de choque, é automático. Não sei se foi de propósito ou não. Lembra da tropa de choque nazista? Isso é típico de movimentos fascistas”, disse o candidato tucano.


Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/de-adesivo-a-pedra

Um comentário:

Jamille Ann disse...

Realmente, de bolinha de papael à pedra, não importa. Continuou com a cabeça fraca!
Não entendo como ele pôde acreditar que conseguiria nos enganar, nós, Petistas ou a qualquer outro cidadão de bem, com tantas imagens que comprovam o contrário. Ou mesmo achar que conseguiria algum voto a mais na posição de vítima!
Coitado!
Viva nós e viva a Dilma!