"(antes) a solução que as pessoas encontravam era 'controle a população dos países em desenvolvimento, porque senão eles vão consumir o que nós precisamos (...) é a visão (malthusiana) de que o problema do mundo é que tem pobre demais e poucos recursos naturais. Agora a preocupação é outra: os pobres estão virando classe média (...) o que é uma ótima notícia. E também é verdade que isso representa um desafio para o ambiente. Mas a solução não é restringir o consumo só deles. A solução é um esforço mundial para que não haja uma divisão do gênero: a classe média americana pode ter quatro carros e classe média indiana tem que andar de bicicleta. A sinalização (deles) é a seguinte: "Nós inventamos esse conceito de classe média meio para a gente. Não é para vocês, não. Isso não é possível (...) não se pode aceitar é que os países desenvolvidos considerem que nós temos que repensar o que é padrão de consumo de classe média, e eles, não " (embaixador André Aranha Corrêa do Lago, negociador-chefe do Brasil para a Rio+20, para quem essa é uma conferencia sobre desenvolvimento sustentável; Valor; 16-02)
Fonte: www.cartamaior.com.br
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