domingo, 17 de abril de 2011

Dossiê da Dilma contra FHC era um blefe

Na foto, Dias mostra o blefe

Saiu na Folha online:

Justiça Federal arquiva caso do dossiê anti-FHC

FERNANDA ODILLA

DE BRASÍLIA


A Justiça Federal determinou o arquivamento do inquérito que apura a confecção e o vazamento do dossiê com gastos do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). A decisão foi tomada na segunda-feira desta semana.


Depois de quase três anos de investigação, o juiz Marcos Vinícius Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, acatou os argumentos do Ministério Público Federal que alegou que a planilha de gastos dos tucanos com cartões corporativos não continha informações sigilosas quando foi feita.


Segundo decidiu a Justiça, não é possível apurar se houve crime de violação de sigilo funcional.


A Folha revelou, em 2008, que o dossiê foi produzido a mando de Erenice Guerra, que era secretária-executiva da Casa Civil e braço direito da então ministra Dilma Rousseff.


A hoje presidente sempre negou se tratar de um dossiê, classificando a planilha como “banco de dados”.

Navalha

O amigo navegante se lembra da tentativa de Golpe por causa do cartão corporativo.

Começou com o vazamento feito pelo impoluto senador Álvaro Dias – que queria “proteger” Fernando Henrique e por isso vazou o que seria, segundo o PiG (*) e a oposição, um “dossiê” para perseguir FHC.

Na verdade, como a então Ministra Dilma Rousseff sempre disse, era uma planilha sem dados sigilosos.

Planilha essa, por acaso, que revelou as despesas de D Ruth Cardoso com atividades culturais na Europa, com o cartão corporativo.

Foi um “caosaéreo” de menores proporções.

Mas, a intenção era a mesma: derrubar o Governo.

Agora se vê: a denúncia era vazia.

Um blefe.

O que não é um blefe é a denúncia do Leandro Fortes de que a filha do Cerra e a irmã do Dantas violaram milhões de sigilos fiscais, com a ajuda de algum “trabalho interno” no Banco do Brasil.

O amigo navegante se lembra dessa reportagem na Carta, não é isso ?

Pois é: isso não é um blefe.

Clique aqui para ler sobre a devastadora estreia de Aécio Neves como representante da oposição na campanha presidencial de 2014: é um discurso “superficial”, segundo a Folha (**) e “”diet”, segundo este ansioso blog.




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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