segunda-feira, 14 de março de 2011

"MERCADOS" CONTRA O POVO


Taxa de crescimento do país deslizou de 7,5% ao ano para 3,5% neste início de 2011. BC recua e já admite encurtar ciclo de alta dos juros, mas rentistas criticam moderação e exigem novas altas da Selic com base nas 'expectativas inflacionárias'. Episódio expõe fragilidade da metodologia que torna a política monetária e a sociedade reféns da opinião dos mercados sobre o comportamento dos preços: "Esse sistema de coleta semanal de expectativas junto ao "mercado" dá margem para a criação de um clima de "terrorismo inflacionário" no qual a deterioração dos índices de inflação de curto-prazo (causados por fatores como aumento dos preços das commodities internacionais, sazonalidade dos índices e etc) gera uma piora constante das expectativas de inflação ..., criando uma atmosfera de "descontrole inflacionário" a qual leva a uma pressão política por um imediato (e rápido) ajuste da taxa de juros" (José Luis Oreiro)

(Carta Maior; 2º feira, 14/03/2011)

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