sábado, 19 de março de 2011

A Líbia e o DJ do império

Por Gilson Caroni Filho


Ao começar a ofensiva militar contra a Líbia, as potências mundiais referendaram a nova estratégia estadunidense de manutenção de hegemonia global. Hoje é improvável que a Casa Branca queira se envolver diretamente em novo confronto militar. Talvez nem precise. Pouco a pouco, os Estados Unidos vêm conseguindo o aumento da cooperação internacional para alcançar seus objetivos geopolíticos. Sem os riscos de isolamento que marcaram a agressão imperialista ao Iraque e Afeganistão, a ação bélica no país árabe é amparada por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Os sonhos de um mundo multipolar sofrem um desvio histórico de tal monta que não é exagero atentarmos para uma perspectiva internacional de extrema gravidade.

Nos anos 1920, os norte-americanos dançavam o “charleston” e diziam que eram “os anos loucos”, enquanto nas ruas de Chicago, gangsteres italianos e irlandeses se enfrentavam à bala. Na Líbia, o guerrilheiro Omar al-Muktar, o “leão do deserto”, lutava contra o fascismo italiano e, na Nicarágua, Augusto Sandino, o “general dos homens livres”, combatia os marines do capitão Frederick Hatsfield. Muktar foi enforcado em 1931 e Sandino fuzilado em 1934. O “terrorismo” estava sendo contido.

Mais de meio século depois, Líbia e Nicarágua foram associadas por algo mais do que aquelas gestas antiimperialistas, quase simultâneas. O artífice dessa ligação foi o então presidente Ronald Reagan para quem Muamar Kadafi era o “cão raivoso” do Oriente Médio e o comandante Daniel Ortega “um capanga com os olhos de figurinista”.

Em 14 de abril de 1986 foi realizado um ataque norte-americano a Trípoli, Bengazi e a outras três cidades por 18 bombardeios que levantaram vôo de bases na Grã-Bretanha, e 15 caças estacionados em porta-aviões pertencentes à 6ª Frota dos Estados Unidos no mar Mediterrâneo. A operação foi justificada como uma retaliação a um atentado em 5 de abril, em uma discoteca alemã, que teria matado 4 pessoas, deixando um saldo de 200 feridos. Na época, como sempre, Washington alegou possuir provas “irrefutáveis” da participação de terroristas líbios no atentado, ainda que não tivesse apresentado nenhuma.

Simultaneamente, a CIA, com o apoio da imprensa centro-americana, difundia a existência de comandos árabes realizando ações terroristas em território hondurenho, a partir de bases cedidas pelo governo sandinista. Como destacou o sociólogo Roberto Bardini, “ao tomarem conhecimento da alarmista campanha da mídia e da adoção de fortes e ostensivas medidas de segurança em Honduras, alguns observadores calcularam que tudo não passava de uma operação psicológica que teria quatro objetivos: justificar represálias militares contra a Líbia, demonstrar que a Nicarágua emprestava seu território para exportar o terrorismo, comprovar a existência de uma conexão Trípoli-Manágua. e, principalmente, conseguir que o Congresso aprovasse a destinação de US$ 100 milhões aos “contras”.”

O que Reagan conseguiu com a agressão à Líbia? Um isolamento internacional sem precedentes. Ficou reduzido ao apoio da então primeira-ministra inglesa, Margaret Thatcher, e do governo israelense. Desde a guerra do Vietnã jamais se tinha presenciado uma onda tão forte de hostilidade aos Estados Unidos. Definitivamente, o pop dos anos 80 não tinha o mesmo poder de encantamento do charleston.

Passadas duas décadas, e tendo vivenciado o que entrou para a história como Doutrina Bush, uma lição não pode ser esquecida pelas forças progressistas. Ainda mais agora, quando, a pretexto de “conter a barbárie de um ditador”, EUA, França e Inglaterra lançam mísseis na Líbia: o imperialismo encurta tempos e espaços.

O Império é criterioso quando se trata de resgatar o que lhe parece ser seu fundo de quintal. A tentativa de modificar a nova ordem política da América Latina é o que move os passos de Obama na região. Transformar assimetrias em impossibilidades e mudar o perfil da política externa brasileira são os imperativos da vez.

Ao declarar que “nosso consenso foi forte e nossa decisão é clara. O povo da Líbia precisa ser protegido e, na ausência de um fim imediato à violência contra civis, nossa coalizão está preparada para agir e agir com urgência”, o presidente dos Estados Unidos deixa evidente que, em nome do “hegemon”, está pronto para misturar sem dó nem piedade o hit radiofônico “Closer”, do “rapper Ne-yo”, com um “mash-up” tribal da Madonna para “Miles away”. Espera-se que a pista, quase sempre lotada de ingênuos ou servis, repila com veemência os apelos do “DJ” do império.

Lula acertou na mosca. Não é muito difícil adivinhar quem veio para o almoço.


Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4993

O espectro Lula

Por Emir Sader [ postado na fonte 16/03/2011]

O anticomunismo é o ultimo refúgio das elites brasileiras em pânico. Cada vez que vêem seus interesses e seus privilégios em perigo, apelam para o expediente do “espectro do comunismo”. Foi em seu nome que se fizeram as piores coisas na história brasileira, incluído o golpe de 1964, perpetrado pelo suposto risco que o comunismo traria para a democracia, para instaurar a pior ditadura que o Brasil já conheceu.

Por que se apela de novo para o “espectro do comunismo”? Porque essas mesmas elites passaram do desespero ao desalento, ao verem seus candidatos serem derrotados pela terceira vez em seguida e se darem conta que o país – que sempre consideraram deles – escapar entre seus dedos.

O fantasma que assusta as elites dominantes se chama Lula. Conseguiram contorná-lo por muito tempo, até que o fracasso do presidente dos seus sonhos – FHC – acabou abrindo espaço para que Lula fosse eleito, em 2002.

Lula começou sob os olhares confiantes dos que consideravam que ele não seria capaz de controlar uma herança econômica de depressão profunda e prolongada, além de descontrole inflacionário, endividamento alto, déficits da balança comercial e de pagamentos, reservas baixas e cartas de compromisso assinadas com o FMI que comprometiam a soberania nacional e a possibilidade de fortalecer o Estado e desenvolver politicas sociais.

Em seguida, quando se deram conta das precauções com que o Lula assumia, passaram a atacá-lo por supostamente tomar de assalto o aparelho de Estado pelos partidos de esquerda, pelos sindicatos. Tentaram a derrubada do governo em 2005, mas ao temer as reações populares, trataram de deixá-lo sangrar até ser derrotado nas eleições de 2006.

Derrotados, o editor chefe de um dos jornais da direita dava murros na mesa enquanto andava, raivoso, em torno dela, na reunião do comitê de redação da empresa, gritando: “Onde é que nós erramos. Onde é que nós erramos?” (O mesmo personagem que tinha interpelado Lula em almoço na redação da sua empresa sobre como ele pensava governar o Brasil, se não sabia falar inglês?)

Tiveram que conviver com o Lula por dois mandatos e, pior (para eles), um presidente que foi recebendo apoios populares de forma crescente e inédita, na mesma medida em que a velha mídia perdia credibilidade e audiência. E passava a diminuir, pela primeira vez, a desigualdade que as elites tinham produzido como característica marcante do Brasil, rompendo com todos os dogmas que essa mesma elite jurava que eram inalteráveis.

O espectro que assusta as elites dominantes hoje, no Brasil, não é outro, senão o espectro Lula. O das camadas populares que passaram a ter seus direitos minimamente garantidos, que passam a ter consciência que um deles pode chegar a governar o Brasil e o faz de maneira incomparavelmente superior do que todos os anteriores representantes daquelas elites.

Lula tira o sono das elites e dos seus ventríloquos na velha mídia. Acreditaram nas pesquisas e se jogaram por inteiro atrás do seu candidato contra Dilma, até que tiveram que se ater à realidade de que o Brasil mudou - apesar deles. Resta-lhes acenar velhos fantasmas como o “espectro do comunismo”, quando o medo deles é do Lula, é medo do povo, é medo da democracia, é medo do Brasil.


Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=680

Crítica crítica e crítica transformadora

Por Emir Sader

Uma tragédia para a esquerda foi a dicotomia entre reflexão teórica por um lado, prática política por outro. Depois das primeiras gerações de teóricos e, ao mesmo tempo, dirigentes revolucionários – como Marx, Engels, Lenin, Trotsky, Rosa Luxemburgo, Gramsci, entre muitos outros -, os partidos comunistas e social democratas deixaram de ser espaços de reflexão teórica, levando a que os intelectuais marxistas se refugiassem em centros autônomos – universidades ou outros – e, ao mesmo tempo, em temas distanciados da prática politica – como a metodologia, a estética, a teoria literária, a ética.

Foi a partir dessa verdadeira ruptura entre teoria e prática que surgiu o intelectual crítico, mas sem prática política, portanto sem compromisso com propostas de transformação concreta da realidade e sem responsabilidade na acumulação de forças para construção das forças de transformação. A crítica crítica foi disseminando cada vez mais, conforme os partidos foram tendo práticas cada vez mais adaptadas aos sistemas de poder existentes, frente ao que as teorias apareciam com uma coerência e um poder explicativo aparentemente cada vez maior. Proliferaram cada vez mais intelectuais radicais, com prestígio diante dos jovens – sempre disponíveis, felizmente, para as utopias – e, mais recentemente, com espaços na mídia tradicional, na medida em que critiquem a esquerda realmente existente.

Essa visão e essa atitude diante da teoria e da prática têm não apenas o problema de não desembocar nunca em alternativas, restringindo-se à esfera teórica, mas também que interpela a prática do ponto de vista da teoria e não a teoria do ponto de vista da prática. Não se trata apenas de uma visão politicamente inconsequente, mas tampouco se trata de visões que captem a realidade na sua dinâmica real, porque se situam fora da prática concreta, do processo efetivo de luta entre campos constituídos que expressam, direta ou indiretamente, as contradições estruturais da sociedade.

Terminam sendo visões que se encerram na teoria, que não dão conta da realidade, que castram a própria teoria, fechando-a sobre si mesma, desembocando em intermináveis denúncias de que a realidade não corresponde perfeitamente à teoria e em discussões entre distintas teorias. Na contramão da tese fundamental de Marx: “A filosofia até aqui interpretou o mundo de diferentes maneiras, mas trata-se de transformá-lo”. O marxismo se caracteriza justamente por não ser mais uma interpretação de como seria o mundo, mas por uma análise que desemboca necessariamente em projetos de transformação do mundo, protagonizados por forças sociais e politicas.

SUGESTÕES DE LEITURA

- PEQUENOS BURGUESES, Máximo Gorki (Editora Hedra)

- CRONICAS DO MUNDO AO REVÉS, Flavio Aguiar (Editora Boitempo)

- STALIN, Domenico Losurdo (Editora Revan)



Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=681

O discurso de Dilma na recepção a Obama

Excelentíssimo senhor Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América,

Senhoras e senhores integrantes das delegações dos Estados Unidos da América e do Brasil,

Senhoras e senhores jornalistas,

Senhoras e senhores,

Senhor presidente Obama,

A sua visita ao meu país me enche de alegria, desperta os melhores sentimentos de nosso povo e honra a histórica relação entre o Brasil e os Estados Unidos. Carrega também um forte valor simbólico.

Os povos de nossos países ergueram as duas maiores democracias das Américas. Ousaram também levar aos seus mais altos postos um afrodescendente e uma mulher, demonstrando que o alicerce da democracia permite o rompimento das maiores barreiras para a construção de sociedades mais generosas e harmônicas.

Aqui, senhor presidente Obama, sucedo a um homem do povo, meu querido companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tive a honra de trabalhar. Seu legado mais nobre, Presidente, foi trazer à cena política e social milhões de homens e mulheres que viviam à margem dos mais elementares direitos de cidadania.

Dos nove chefes de Estado norte-americanos que visitaram oficialmente o Brasil, o senhor é aquele que encontra o nosso país em um momento mais vibrante.

A combinação de uma política econômica séria com fundamentos sólidos e uma estratégia consistente de inclusão fez do nosso país um dos mais dinâmicos mercados do mundo. Fortalecemos o conteúdo renovável da nossa matriz energética e avançamos em políticas ambientais protetoras de nossas importantes reservas florestais e de nossa rica biodiversidade.

Todo esse esforço, presidente Obama, criou milhões de empregos e dinamizou regiões inteiras antes marginalizadas do processo econômico. Permitiu ao Brasil superar, com êxito, a mais profunda crise econômica da história recente, mantendo, até os dias atuais, níveis recordes de geração de postos de trabalho.

Mas são ainda enormes os nossos desafios. Meu governo, neste momento, se concentra nas tarefas necessárias para aperfeiçoar nosso processo de crescimento e garantir um longo período de prosperidade para o nosso povo.

Meu compromisso essencial é com a construção de uma sociedade de renda média, assegurando oportunidades educacionais e profissionais para os trabalhadores e para a nossa imensa juventude, garantindo também um ambiente institucional que impulsione o empreendedorismo e favoreça o investimento produtivo.

O meu governo trabalhará com dedicação para superar as deficiências de infraestrutura, e não pouparemos esforços para consolidar nossa energia limpa, ativo fundamental do Brasil.

Enfim, daremos os passos necessários para alcançar nosso lugar entre as nações com desenvolvimento pleno, forte democracia e ampla justiça social.

É aqui, senhor presidente Obama, que enxergo as melhores oportunidades para o avanço das relações entre nossos países. Acompanho com atenção e a melhor expectativa seus enormes esforços para recuperar a vitalidade da economia americana.

Temos assim, como o mundo todo, uma única certeza: a de que o povo americano, sob a sua liderança, saberá encontrar os melhores caminhos para o futuro dessa grande nação.

A gentileza da sua visita, logo no início do meu governo, e o longo histórico de amizade entre nossos povos me permitem avançar sobre dois temas que considero centrais nas futuras parcerias que fizermos: a educação e a inovação.

Aproximar e avançar em nossas experiências educacionais, ampliando nosso intercâmbio e construindo progresso em todas as áreas do conhecimento é uma questão chave para o futuro dos nossos países.

Na pesquisa e inovação, os Estados Unidos alcançaram as mais extraordinárias conquistas nas últimas décadas, favorecendo a produtividade em diferentes setores econômicos. O Brasil, senhor presidente Obama, está na fronteira tecnológica em algumas importantes áreas, como a genética, a biotecnologia, as fontes renováveis de energia e a exploração do petróleo em águas profundas.

Combinar as nossas mais avançadas capacidades no campo da pesquisa e da inovação certamente trará os melhores frutos para as nossas sociedades. Tomo como exemplo o pré-sal, a mais recente fronteira alcançada pela tecnologia brasileira. Acreditamos que os enormes desafios de cada etapa da exploração dessas riquezas poderão reunir uma inédita conjunção do conhecimento acumulado pelos nossos melhores centros de pesquisa.

Mas, senhor Presidente, se queremos construir uma relação de maior profundidade é preciso também, com a mesma franqueza, tratar de nossas contradições.

Preocupam-me em especial os efeitos agudos decorrentes dos desequilíbrios econômicos gerados pela crise recente. Compreendemos o contexto do esforço empreendido por seu governo para a retomada da economia americana, algo tão importante para o mundo. Porém, todos sabem que medidas de grande vulto provocam mudanças importantes nas relações entre as moedas de todo o mundo. Este processo desgasta as boas práticas econômicas e empurra países para ações protecionistas e defensivas de toda natureza.

Somos um país que se esforça por sair de anos de baixo desenvolvimento, por isso buscamos relações comerciais mais justas e equilibradas. Para nós é fundamental que sejam rompidas as barreiras que se erguem contra nossos produtos – etanol, carne bovina, algodão, suco de laranja, aço, por exemplo. Para nós é fundamental que se alarguem as parcerias tecnológicas e educacionais, portadoras de futuro.

Preocupa-me igualmente a lentidão das reformas nas instituições multilaterais que ainda refletem um mundo antigo. Trabalhamos incansavelmente pela reforma na governança do Banco Mundial e do FMI. Isso foi feito pelos Estados Unidos e pelo Brasil, em conjunto com outros países. E saudamos o início das mudanças empreendidas nestas instituições, embora ainda que limitadas e tardias, quando olhada a crise econômica. Temos propugnado por uma reforma fundamental no desenho da governança global: a ampliação do Conselho de Segurança da ONU.

Aqui, senhor Presidente, não nos move o interesse menor da ocupação burocrática de espaços de representação. O que nos mobiliza é a certeza que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e a harmonia entre os povos.

Mais ainda, senhor Presidente, nos interessa aprender com os nossos próprios erros. Foi preciso uma gravíssima crise econômica para mover o conservadorismo que bloqueava a reforma das instituições financeiras. No caso da reforma da ONU, temos a oportunidade de nos antecipar.

Este país, o Brasil, tem compromisso com a paz, com a democracia, com o consenso. Esse compromisso não é algo conjuntural, mas é integrante dos nossos valores: tolerância, diálogo, flexibilidade. É princípio inscrito na nossa Constituição, na nossa história, na própria natureza do povo brasileiro. Temos orgulho de viver em paz com os nossos dez vizinhos há mais de um século, agora.

Há uma semana, senhor Presidente, entrou em vigor o Tratado Constitutivo da Unasul, que deverá reforçar ainda mais a unidade no nosso continente. O Brasil está empenhado na consolidação de um entorno de paz, segurança, democracia, cooperação e crescimento com justiça social. Neste ambiente é que deve frutificar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos.

Senhor Presidente, quero dizer-lhe que vejo com muito otimismo nosso futuro comum.

No passado, esse relacionamento esteve muitas vezes encoberto por uma retórica vazia, que eludia o que estava verdadeiramente em jogo entre nós, entre Estados Unidos e Brasil.

Uma aliança entre os nossos dois países – sobretudo se ela se pretende estratégica – é uma construção. Uma construção comum, aliás, como o senhor mesmo disse no seu pronunciamento sobre o Estado da Nação.

Mas ela tem de ser uma construção entre iguais, por mais distintos que sejam esses países em território, população, capacidade produtiva ou poderio militar.

Somos países de dimensões continentais, que trilham o caminho da democracia. Somos multiétnicos e em nossos territórios convivem distintas e ricas culturas.

Cada um, a sua maneira, temos o que um poeta brasileiro chamou de “sentimento do mundo”.

Sua presença no Brasil, senhor Presidente, será de enorme valia nessa construção que queremos juntos realizar.

Uma vez mais, presidente Obama, bem-vindo ao Brasil.



Fonte: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/o-discurso-de-dilma-na-recepcao-a-obama.html

A verdade sobre o PT e a visita do Obama

NOTA DE DIRIGENTES DO PT-RJ SOBRE A VISITA DE OBAMA AO BRASIL

A verdade sobre o PT e a visita do Obama

do blog Notícias do PT, por indicação do Flávio Loureiro

Nos últimos dias a imprensa golpista capitaneada pelas organizações Globo alimentou com manchetes mentirosas a polemica dentro do PT sobre a visita do presidente Obama e a promoção de manifestação contra a sua política no mundo.

É preciso deixar claro antes mais nada que é legítimo e correto que a presidenta Dilma, representante máxima do Estado brasileiro e seu povo, receba o presidente Barak Obama e demais presidentes das demais nações do mundo.

Não é verdade que o PT proibiu nada, assim como não apoiou. A reunião da Executiva Nacional do partido não aprovou nenhuma resolução a respeito. O Diretório Estadual do PT-RJ também não deliberou sobre o assunto.

Com o horizonte estratégico voltado para a construção de uma nova coexistência pacífica global nós, dirigentes do PT-RJ, entendemos a visita de Obama uma oportunidade para defender uma nova ordem mundial, baseada no desenvolvimento, na paz, nos direitos humanos e no respeito à soberania e autodeterminação dos povos.

Apoiamos manifestações de partidos de esquerda e movimentos sociais em favor do imediato fechamento da prisão em Guantánamo, da suspensão do bloqueio contra Cuba, da assinatura de convenções internacionais para barrar o efeito estufa e apoiar o desenvolvimento sustentável, da condenação do renascimento da IV frota dos EUA.

Olavo – membro da Executiva Estadual do PT-RJ
Antonio Neiva – membro da Executiva Estadual do PT-RJ
Bernardo – membro da Executiva Estadual do PT-RJ
Natalia – membro da Executiva Estadual do PT-RJ
Aloísio Junior – membro da Executiva do PT-RJ
Maria Alice – membro do Diretório Estadual do PT-RJ
Siron – membro do Diretório Estadual do PT-RJ
André Taffarel – DM-PT Mesquita
Danilo Funke – DM-PT Macaé
Ivan Paulo – DM-PT Seropédica
Luiz Carlos – DM-PT do Rio de Janeiro
Ricardo Quiroga – presidente da 1ª Zonal do PT da capital
Almir Barbio – DM-PT de São Gonçalo
Ronaldo – DM-PT Nova Iguaçu
Sergio – DM-PT Queimados
Malena – DM-PT Itaperuna
Álvaro Brito – DM-PT Resende
Helbson – DM-PT Barra Mansa
João Henrique – PT Vassouras

*****

A nota que havia sido divulgada pelo presidente do PT no Rio:

O Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores, Jorge Florêncio, torna público que não existe qualquer tipo de deliberação por parte desta instância partidária no que concerne a organização, participação e apoio a qualquer tipo de manifestação hostil a presença do Presidente Barack Obama em nosso Estado.

Sendo assim, desautoriza a qualquer membro manifestar opinião, em nome do Partido, que não reflita o posicionamento oficial do mesmo.

Neste momento em que o nosso País consolida-se como um estratégico interlocutor no cenário político internacional a vinda do Presidente Barack Obama ao Brasil, a convite da Presidenta Dilma, deve ser encarada como importante passo para afirmação dos nossos interesses políticos e comerciais.

Receber o Presidente Barack Obama na cidade do Rio de Janeiro no próximo domingo constitui-se importante oportunidade de consolidarmos a imagem da Cidade Maravilhosa, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil no cenário internacional.


Fonte: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/dirigentes-do-pt-rio-discordam-de-presidente-estadual-do-partido.html

Educação de Cerra leva bomba ! A culpa é dos nordestinos

O PiG (*) tentou esconder, mas é inevitável ressaltar.

Saiu no Agora (o único jornal que presta em São Paulo), na pág. A3:

“Piora desempenho de estudantes em português”.


Quem avaliou foi o ENEM de São Paulo (os tucanos romperam relações com o ENEM), o Saresp.

Nem 1% dos jovens tem nota “ótima”.

Ou seja, as escolas do Cerra formam analfabetos.

Ontem, o mesmo Agora, na pág. A4, mostrou: “Cai nota de alunos no provão da rede estadual”.

São as notas dos alunos que terminam o ensino fundamental e médio nas escolas que, há 17 anos, são administradas pelos tucanos.

“Os piores desempenhos no Saresp foram os estudantes mais velhos (ou seja, os que há mais tempo estão submetidos à incompetência dos tucanos de São Paulo – PHA).”

“O Governo quer que o resultado seja usado como ponto nos vestibulares”.

Coitados !

Agora, amigo navegante, veja como o Padim Pade Cerra explicou o baixo desempenho dos alunos das escolas estaduais de São Paulo: a culpa é dos “migrantes”, ou seja, dos nordestinos.

Foi o que ele disse na Globo, ao Chico Pinheiro, quando era candidato a governador.

O portal UOL reproduziu a declaração na capa, em manchete.

Imediatamente, o Cerra ligou para o UOL e pediu a cabeça do redator que escreveu a manchete.

O UOL não deu.

Ele é o nosso Putin (inepto, porém).

Clique aqui, amigo navegante, para ver a aula de regra de três que o Padim deu a estudantes de São Paulo. Ele é um jenio.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.



Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/03/19/educacao-de-cerra-leva-bomba-a-culpa-e-dos-nordestinos/

Dilma frita Tony Malocci. E mercado frita Tombini

Mantega e Tombini: agora é tudo macroprudencial. E vire-se !


Na importante entrevista que concedeu a Claudia Safatle, no Valor – clique aqui para ler “Presidenta: não se mexe em direito do trabalhador” – a JK de saias deixou muito claro: quem manda na política econômica é o Guido Mantega e ninguém tasca o Alexandre Tombini, presidente do Banco Central.

Como se sabe, o quindim-de-Iaiá do PiG (*) é o Tony Malocci, notável colonista (**) do Globo e aquele que, segundo a Dilma, salvou a Globo da concordata.

Quando Ministra das Minas, a presidenta detestava a política do Tony.

A substituição dele pelo Mantega revelou uma óbvia inclinação do Nunca Dantes [Lula] pelo “desenvolvimentismo”, em lugar do neo-líbero-petismo do Tony.

A Carta Capital que está nas bancas a partir de hoje mostra na pág. 28, em reportagem de André Siqueira, por que o “mercado” e seus grilos falantes no PiG (*) tentam fritar o Trombini.

Trombini tirou o “mercado” do dolce far niente em que vivia, quando o presidente do BC era também o presidente do BankBoston, Henrique Meirelles.

Em dúvida, aumente os juros.

A música do Meirelles adoçava os ouvidos do mercado: tome juro !

O mundo ia à breca em 2008 – na crise terminal anunciada pela urobóloga Miriam Leitão -, e o presidente do BankBoston aumentava os juros.

Era o jenio da Avenida Paulista.

Uma das gazuas para aumentar os juros era a pesquisa Focus.

Uma pesquisa semanal postada no site do Banco Central, em que os representantes de cem instituições financeiras (bancos) dizem o que acham que vai acontecer com a economia este ano e no ano que vem.

Quando a coisa apertava, os cem jenios diziam que ia explodir a inflação.

Um perigo !

E a música soava como um alarme no ouvido do Meirelles.

O Meirelles ia lá e aumentava os juros.

Segura a tua inflação que eu te dou os meus juros.

Um minueto ao som de violino.

Agora, o Trombini decidiu usar outras maneiras de controlar inflação além dos juros.

São as medidas “macroprudenciais” – que não se percam pelo nome : aumento do compulsório e da exigência de capital para empréstimo ao consumo de prazo maior.

É o óbvio.

Assim se faz desde que inventaram o dinheiro e os bancos, em Florença.

Mas, aqui, onde manda o “mercado”, que vivia de juros na veia, é uma revolução copérnica.

O Trombini vai acabar também com o “Grupo dos Cem”, os felizardos que determinam a taxa de inflação – e, logo, dos juros – através da pesquisa Focus.

Os “Cem” poderão ser uns trezentos a dar palpite.

Ou seja, dilui a força da tijolada, da pressão.

O “mercado” está aflito e “embutiu”, segundo o André Siqueira, um “prêmio” pela nova insegurança: aumentou a expectativa de inflação.

Daí, a ofensiva do “mercado” para fritar o Trombini.

É porque, como disse a Dilma à Safatle, a diretoria do Banco Central agora não tem mais ninguém “do mercado”.

Que horror !

Mas, como diz a presidenta, não vem que não tem.

É bom o Palocci ficar lá como Chefe de Gabinete de luxo.

E o Meirelles cuidar de estádios.

O negócio agora são as medidas macroprudenciais.

Não entendeu, amigo navegante ?

O “mercado” também não.

Que bom !

Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.



Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/03/18/dilma-frita-tony-malocci-e-mercado-frita-tombini/

Vexames históricos de FHC... da pena, viu!



Com exclusividade, nosso blog resgatou de arquivos internacionais, um vídeo de 1999, com o então presidente Fernando Henrique Cardoso em Florença (Itália) no encontro de governantes dos países ricos da chamada terceira via.

Nossa edição tem um compacto com os "melhores momentos", ou seja, os mais relevantes.

O vídeo reabilita a memória de como o governo FHC era submisso, incompetente, não tinha respeito internacional, e o plano real, em 1999, já tinha acabado e colecionava mais fracassos e instabilidade do que sucessos, quando visto longe dos olhos da imprensa demo-tucana nacional.

O Brasil estava quebrado, pendurado no FMI, e sua economia não inspirava confiança, nem era vista como tão estável, nem em 1995 (crise mexicana), nem em 1997 (crise asiática) e nem em 1998 (crise russa), exigindo overdose de juros para controlar a inflação.

FHC fez o discurso da choradeira dos quebrados, pedindo aos líderes dos EUA e Europa, que criassem uma espécie de CPMF mundial para salvar o Brasil da fuga de capitais especulativos.

Bill Clinton (então presidente dos EUA), Tony Blair (Inglaterra) e Gerhard Schroeder (Alemanha) receberam mal a proposta.

Clinton passou um verdadeiro sermão em FHC, sugerindo que faltava CONFIANÇA, HONESTIDADE, eficiência e boa governança sob FHC. Enquanto isso, outros países resolveram estes problemas frente as crises, citando Chile e Uganda, como exemplos para FHC seguir.

Clinton e os demais líderes agiram na defesa dos interesses de seus países, que eram os vencedores naquela ordem mundial.

FHC agiu pessimamente, com incompetência política, ao não articular previamente ao encontro, para não passar esse vexame, e também por não tentar conquistar resultados de fato.

E agiu pior, de forma humilhante e envergonhando o Brasil, ao não defender o país, ficando calado após o sermão de Clinton (se é que tinha jeito de defender, naquele governo submisso e dependente, sob intervenção do FMI).

Apesar de tratar-se da gravação de evento público e oficial no exercício da presidência, televisionado na época (pela Globonews, se não me engano), foi necessário recorrer a arquivos internacionais para resgatar o vídeo, uma vez o que o acervo do iFHC parece preferir apagá-lo da história, e que o PIG (Partido da Imprensa Golpista) também esconde a sete chaves para não constranger seu amigo e correligionário FHC, com a divulgação.


Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011/02/exclusivo-video-historico-com-vexame.html


[Outro vexame que FHC passou... até eu fiquei com pena dele... foi triste]



FHC não desiste: quer entregar o pré-sal

Saiu no Globo, pág. 10

“Hillary: oportunidades fenomenais na América Latina”.


“Não há dúvida de que, quando as obras de construção e perfuração do petróleo começarem, as empresas americanas estarão lá.”


“Nossa segurança energética depende desse continente (ou seja, do Brasil – PHA)”.


“O Brasil se tornará grande fornecedor de petróleo para nós graças a suas recentes descobertas em águas profundas.”


Agora, duas informações para refrescar a memória do amigo navegante.

Hillary Clinton é mulher de Bill.

Bill salvou e desmoralizou o Farol [FHC] em público.

Clique aqui para ler “Por que o Obama não vai ver o Nunca Dantes”.

Outra lembrança: FHC fundou a Petrobrax, depois de vender a Vale do Rio Doce, a pedido do Cerra.

Clique aqui para ver o vídeo em que o Farol fala do exercício de genuflexão para entregar a Vale.

A próxima a passar nos cobres seria a Petrobrax.

Agora, vamos à entrevista inútil que FHC deu hoje à notável colonista (*) Eliane Catanhêde, uma espécie de entrevistadora preferida do FHC e do Nelson Johnbim (é a mesma coisa).

Saiu na pág. A18 da Folha (**).

Sobre a venda de petróleo antecipada de petróleo do pré-sal à China e aos Estados Unidos.

Diz o entreguista:

“ … você esta vendendo o futuro (ou a venda não é antecipada ? – PHA) e NÃO HOUVE UMA DISCUSSÃO PROFUNDA SOBRE O PRÉ-SAL” (ênfase minha – PHA).

Ou seja, o entreguista não desiste.

Ele quer abrir o pré-sal.

Quer “discutir profundamente”.

Quer ajudar a Hillary e o marido dela.

É uma vocação incontrolável.

Em tempo: acompanhe, amigo navegante, o bestialógico que a Catanhêde recolheu do Farol:

“O pólo mundial se deslocou para os EUA depois que eles ganharam a guerra porque tiveram capacidade de inventar novas tecnologias (será a bomba atômica ? – PHA) e formas de produção.”


"E, agora, a internet, toda essa onda (sic) de nova mídia foi feita lá."


“A competição estratégica vai ser entre quem vai ter mais capacidade de inovar.”


O amigo navegante entendeu ?

Seguiu o raciocínio ?

Tirou algum ensinamento ?

Nenhum, não é isso ?

A frase não quer dizer nada.

Se quer dizer alguma coisa – se, se … – é que os Estados Unidos continuam a ser a maior potência do mundo porque inventou essa “nova onda”.

A China deve achar muito interessante.

Ele é outro blefe.

Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.



Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2011/03/19/fhc-nao-desiste-quer-entregar-o-pre-sal/

Mantega, não dê ouvidos ao Tony Palocci

Uma cena marcou a cerimônia da chegada de Obama ao Planalto: Tony Palocci falava, falava, gesticulava, franzia o cenho e se aproximava do ouvido do Guido Mantega.

Mantega, impassível.

Tony insistia.

Fala, gesticulava, falava, se aproximava, franzia o cenho.

Ressaltavam aquelas profundas olheiras que invadem a bochecha.

É possível que se verificasse o vôo de alguns perdigotos, mas a imagem não os captou.

O Guido não piscava o olho.

Boa, Mantega.

Não dê ouvidos ao Tony.

A presidenta já fritou ele no Valor.

Colocou-o no devido lugar: Chefe de Gabinete.

O Tony é o homem que ia aprovar a ALCA do Bush, à revelia do Nunca Dantes e do grande chanceler Celso Amorim.

Veja aqui como o WikiLeaks entregou o ato do traíra.

O Tony é o último reduto do PiG (*), ele que é colonista (**) do Globo, uma espécie de Paul Krugman tropical.

Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

Clique aqui para votar na trepidante enquete “quem teve a idéia de jerico de impedir o PT de protestar ?”


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.


Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2011/03/19/mantega-nao-de-ouvidos-ao-tony-palocci/

PSTU entra com pedido de habeas corpus para libertar presos em manifestação contra Obama

Os advogados do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) no Rio de Janeiro entraram hoje (19/03) com um pedido de habeas corpus para tentar libertar as 13 pessoas detidas ontem (18/03), após manifestação contra o Consulado dos Estados Unidos na capital fluminense. No episódio, ficou ferido um vigilante do prédio, atingido por um coquetel molotov.

A informação foi dada pelo presidente do PSTU/RJ, Cyro Garcia. O partido alega que não há provas contra os detidos, que não têm direito a fiança. As mulheres foram levadas para o presídio de Bangu, na zona oeste da cidade, e os homens foram para o de Água Santa, na zona norte.

Ele explicou à Agência Brasil que o movimento convocado pelo PSTU, pela Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) e outras entidades políticas e sociais era totalmente pacífico. ”E foi assim o tempo todo. Só que no final, na chegada ao consulado norte-americano, houve elementos infiltrados na passeata, que era pacífica. E lançaram o coquetel molotov, ensejando essa ação da polícia”.

Garcia relatou que entre as pessoas presas estão trabalhadores, estudantes, donas de casa, aposentada e um menor de 16 anos, “que não tiveram nenhuma responsabilidade” em relação ao episódio. Os detidos foram enquadrados por tentativa de incêndio e lesão corporal e são considerados criminosos comuns. Dez pessoas são militantes do PSTU.

Na avaliação do presidente do partido no Rio, a provocação feita pelos elementos infiltrados no ato visou “a jogar a repressão contra a manifestação pacífica” que estava sendo realizada. Um dos objetivos, frisou, seria tentar esvaziar o protesto que está sendo convocado para amanhã (20), às 10h.

Um abaixo assinado pela libertação dos 13 manifestantes, classificados pelo PSTU como presos políticos, está disponível na internet. O partido fará um ato neste domingo (20/03), às 10h, contra a visita de Obama e pela liberdade dos presos políticos.



Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/PSTU+ENTRA+COM+PEDIDO+DE+HABEAS+CORPUS+PARA+LIBERTAR+PRESOS+EM+MANIFESTACAO+CONTRA+OBAMA+_10562.shtml

Por que o Lula não foi junto com os ex-presidentes ver Obama

Por que Obama não vai ver o Nunca Dantes [o Lula]. Por causa do Irã


O Nunca Dantes disse que não ia.

Deu a desculpa de abrir espaço para a Presidenta.

Desculpa.

O Nunca Dantes não foi ao almoço do Obama, porque o Brasil e a Turquia convenceram o Irã a fazer um acordo sem precedentes em torno do programa nuclear, já que Obama tinha mandado uma carta que apoiava a negociação.

Clique aqui para ir ao site Vermelho e ver o que diz o grande chanceler Celso Amorim: EUA querem resolver tudo com “atitude de caubói”.

Na hora “H”, o Irã concorda.

O Brasil e a Turquia se instalaram de forma irreversível no centro do novo arranjo internacional.

Brasil e Turquia são atores proeminentes no mundo pós-EUA, à espera do mundo chinês.

Estão lá e ninguém – nem o PiG (*) – tira eles de lá.

Aí, Obama recua.

Recua, como recuou no programa de recuperação da economia e referendou a estratégia de Bush: salvou os banqueiros e deu uma banana para os americanos.

Recuou, quando desistiu de replicar o modelo canadense de saúde pública e contentou-se com uma solução tímida – ainda que muito melhor do que o sistema selvagem que prevalecia, antes.

Recuou, como recuou no Egito.

Segurou o Mubarak até minutos antes de Mubarak fugir para um resort – e as contas em paraísos fiscais.

Obama recuou e boicotou o acordo que o Brasil e a Turquia tinham negociado com sangue, suor e lágrimas com o Irã.

Venceu a Hillary, a face falcão do Obama, que aprovou sanções da ONU tão inúteis quanto desgastantes.

Deu-se que os sunitas estão em fuga no Oriente Médio e os xiitas do Irã estão mais fortes do que nunca.

E o Irã continua com seu programa nuclear, inabalável.

As sanções da ONU incomodam o Irã quanto os ratos que rugem.

O Nunca Dantes é de outra estirpe do Farol de Alexandria [FHC].

O Farol aceitou o convite, pressuroso.

Ele sempre sonha em reproduzir a relação – subserviente – que manteve com Bill Clinton.

Foi Clinton quem empurrou um acordo para salvar o Brasil pela goela abaixo do FMI – e salvar a re-eleição do Farol.

O que não impediu que Clinton desmoralizasse o Farol em público, enquanto FHC estava na Presidência.

E o Farol foi incapaz de se defender – ou defender o Brasil.

O Nunca Dantes vai entrar para a História do Brasil num outro capítulo.

O da altivez.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.



Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2011/03/19/por-que-obama-nao-vai-ver-o-nunca-dantes-por-causa-do-ira/

Porque é proibido pisar na grama

Essa letra é sensacional!!!!!
Esse cara é de outro mundo, só pode.

Se deliciem com:

"Jorge Ben - Porque é proibido pisar na grama"


Acordei com uma vontade de saber como eu ia
E como ia meu mundo
Descobri que além de ser um anjo eu tenho cinco inimigos
Preciso de uma casa para minha velhice
Porém preciso de dinheiro pra fazer investimentos
Preciso às vezes ser durão
Pois eu sou muito sentimental meu amor
Preciso falar com alguém que precise de alguém
Prá falar também
Preciso mandar um cartão postal para o exterior
Prá meu amigo Big Joney
Preciso falar com aquela menina de rosa
Pois preciso de inspiração
Preciso ver uma vitória do meu time
Se for possível vê-lo campeão
Preciso ter fé em Deus
E me cuidar e olhar minha família
Preciso de carinho pois eu quero ser compreendido
Preciso saber que dia e hora ela passa por aqui
E se ela ainda gosta de mim
Preciso saber urgentemente
Porque é proibido pisar na grama





Bom final de semana a todos e todas...
Há braços de luta!

Leno Miranda

WikiObama: como é conduzido o governo dos EUA


Em documentos revelados pelo WikiLeaks tomamos conhecimento de ações do governo norte-americano e seus lobbies para combater a lei do pré-sal e que a Casa Branca pressionou autoridades ucranianas para obstaculizar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes. Portanto, já é hora pararmos com essa ladainha de visita simbólica ou de início de uma nova parceria estratégica. O artigo é de Reginaldo Nasser.

Qual é o real significado, em termos de política externa, da visita do presidente da república imperial? Até que ponto devemos levar em consideração a sua fala? Em 2009, Obama fez o famoso discurso do Cairo que deverá entrar para a história da diplomacia como um dos mais importantes exercícios de retórica, pois o apoio aos ditadores e a Israel continuou como nunca. Como esquecer da carta que enviou ao Presidente Lula instando o Brasil a trazer o Irã para a mesa de negociação e dias depois condenar a “aproximação” dos dois países? Nesse sentido, creio ser apropriado relembrar os ensinamentos do sociólogo alemão, Max Weber, em texto publicado no início do século XX. Weber advertia que aquele que realmente quisesse encontrar o verdadeiro poder do Estado, não deveria dar tanta relevância para os discursos parlamentares ou para as falas dos presidentes, mas sim observar a forma como é conduzida a administração rotineira do Estado.

Que tal uma passada de olhos sobre os acontecimentos dessa semana e verificar a “rotina imperial” ( 12 a 19 de março)?

Após a derrubada de Mubarak, Obama disse que "era a força moral da não-violência, e não a violência, a força moral que dobrou o arco da história para a justiça”. Entretanto o Pentágono e o lobby da indústria de armas dobraram o arco da história contra os manifestantes pró-democracia no Bahrein. Pode ser mera coincidência, mas é curioso constatar que, após viagem do Secretário de Defesa, Robert Gates, ao Bahreim no dia 11 de Março a Arábia Saudita enviou tropas para aquele pais dando maior consistência ao processo contra-revolucionário com extrema violência.

Os seis Estados membros do Conselho de Cooperação do Golfo (Bahrein, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos) têm fortes ligações com o Pentágono desde os anos 1990. Receberam dos EUA nos últimos quatro anos grandes quantidades de material militar (veículos blindados, aviões, metralhadora e munições) no valor de US $ 70 bilhões. O circulo de poder entre a indústria militar, os Estados do Golfo e o Pentágono inclusive asseguraram uma mudança da doutrina de “mudança de regime ", como no Egito ou Tunísia, para “alteração de regime” a fim de garantir o atual governo.

No dia 18 de março o Center for Constitutional Rights (Fundado em 1966 por ativistas dos direitos civis nos EUA) divulgou um relatório solicitando a administração de Obama a passar da retórica à ação, e a urgência em adotar medidas concretas para cumprir com as suas obrigações internacionais dos direitos humanos. As denúncias versam sobre questões que vão desde a discriminação racial, execuções extrajudiciais até a prática de tortura no Iraque, Afeganistão e Guantamo (lembram-se da promessa em início de mandato?).

No dia 17 de março em matéria do The Guardian ficamos sabendo que os militares dos EUA estão desenvolvendo um software que permitirá secretamente manipular os meios de comunicação com falsos nomes para influenciar e espionar as redes sociais com o objetivo de combater as “ideologias extremistas”. O porta-voz Centcom, orgão gerenciador do projeto, esclareceu, sem meias palavras que nenhuma das intervenções será feita em língua inglesa porque seria ilegal!

Na política doméstica, esta cada vez mais claro que Washington perdeu o interesse pelo problema do desemprego. O governo Obama foi derrotado na “guerra de idéias”. Em recente pesquisa de opinião pública, a maioria dos americanos, com razão, já não nota diferença significativa entre democratas e republicanos no que se refere ao debate sobre o deficit. (Paul Krugman The Forgotten Millions, 18/03/ 2011 The New York Times).

Em documentos revelados pelo WikiLeaks tomamos conhecimento de ações do governo norte-americano e seus lobbies para combater a lei do pré-sal e que a Casa Branca pressionou autoridades ucranianas para obstaculizar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes. Portanto, já é hora pararmos com essa ladainha de visita simbólica ou de início de uma nova parceria estratégica.

(*) Professor de Relações Internacionais da PUC (SP) e Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP)

Foto: Renato Araújo/Agência Brasil

























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Dilma fará discurso no Central Park em Nova York

Por Ednaldo Britto, no Escrevinhador

No próximo final de semana, a presidenta Dilma Rousseff fará um discurso político no Central Park, em plena Nova York, para milhares de cidadãos americanos.

Para aproveitar a oportunidade, o embaixador do Brasil nos Estados Unidos criou um site somente para que os internautas dos EUA enviem mensagens de boas vindas para Dilma Rousseff.

Preocupados com a segurança da presidenta, o Ministério da Defesa do Brasil enviou agentes e um helicóptero com fuzileiros navais para sobrevoar a área onde ocorrerá o discurso.

O Central Park foi escolhido como local para o pronunciamento de Dilma por sua importância cultural e política para a história americana. No imenso parque localizado no coração de Nova York, já foram realizados discursos de Martim Luter King e do atual presidente dos EUA Barack Obama.

Segundo informações do Itamaraty, em seu discurso, Dilma Rousseff falará da atual condição do Brasil no cenário mundial, buscando destacar a sua importância política, econômica e cultural. Na ocasião, haverá a audição do hino nacional com o hasteamento da bandeira do Brasil. O evento promovido pela diplomacia brasileira buscará ampliar a influência política do Brasil em território americano.

Segundo pesquisas de opinião realizadas em diversas regiões dos EUA, grande parte da população americana está curiosa para conhecer a presidenta do Brasil. Visto que em toda a história política dos EUA nenhuma mulher foi eleita como presidenta.

A intervenção da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) no conflito da guerra fria entre EUA e Rússia, durante as décadas de 1960 e 1970, é algo que preocupa a diplomacia brasileira. Por tal razão, nenhum assunto ligado a este período será abordado na ocasião.

O discurso de Dilma será transmitido ao vivo pela Rede Globonews e exibido com legendas em inglês em telões instalados estrategicamente por toda a área do Parque. Os organizadores da “festa” estimam que, pelo menos, cinquenta mil pessoas compareçam. Para evitar contratempos, toda a área do Central Park estará cercada por agentes brasileiros e militares americanos.

Se você considera descabido o pronunciamento de um presidente do Brasil em pleno Central Park nas condições expostas acima. Saiba que, no próximo final de semana, o presidente Barack Obama estará na Cinelândia no Rio de Janeiro cometendo este ato de arrogância e abuso de poder.

Nota do Escrevinhador: O presidente americano desistiu de fazer o discurso na Cinelândia, onde esperava falar para cerca de 30 mil pessoas. Provavelmente, o comício ocorrerá no Theatro Municipal, do Rio de Janeiro. O motivo oficial para a desistência não foi informado.



Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/presidenta-do-brasil-fara-discurso-no-central-park-em-nova-york

Comércio e investimentos dominam reunião entre Dilma e Obama


O encontro em Brasília teve a participação de pelo menos cinco ministros brasileiros, do assessor especial para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Da Agência Brasil

Por Luciana Lima e Wellton Máximo

Temas econômicos dominaram conversa entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A política comercial dos Estados Unidos e os investimentos norte-americanos no Brasil foram os principais temas da reunião no Palácio do Planalto. A Agência Brasil apurou que Dilma Rousseff tratou da política protecionista dos Estados Unidos em relação a diversos produtos brasileiros, como algodão e suco de laranja. Obama manifestou desejo de que os norte-americanos possam participar de investimentos na exploração de petróleo na camada pré-sal.

O encontro teve a participação de pelo menos cinco ministros brasileiros, do assessor especial para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Do lado norte-americano, participaram os secretários com funções correspondentes.

A delegação dos ministros brasileiros é composta pelos titulares da Casa Civil, Antonio Palocci; da Fazenda, Guido Mantega; do Desenvolvimento, Fernando Pimentel; da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota.


Fonte: http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/comercio-e-investimentos-dominam-reuniao-entre-dilma-e-obama

Aquisição de cestas básicas pela Prefeitura de Ipiaú tem contrato absurdo

A prefeitura de Ipiaú, através da Secretaria de Ação Social, que tem como secretario o Sr. Janathan, fez entrega de cestas básicas no inicio do mês de março. Fala-se na entrega de mas de 3.000 (três mil) cestas básicas, mas segundo o próprio secretário existem mais de 6 mil cadastrados. Até ai tudo bem! Você tem ideia de quanto custa uma cesta básica?

De acordo com levantamento feito pelo DIEESE, a cesta básica mais cara custa, em média, R$ 245,50 em alguns estados. Na Bahia, custa em media R$ 209,49. A Prefeitura de Ipiaú fez um contrato de licitação no valor de 346.950,00 (TREZENTOS E QUARENTA E SEIS MIL, NOVECENTOS E CINQUENTA REAIS)para aquisição de cestas básicas.

Para se gastar esse valor, a prefeitura teria que cestas básicas para 16.561 pessoas, isso no caso de uma cesta básica custar o valor do DIEESE (R$ 209,49).

Podemos afirmar, portanto, que é quase a metade da polução de Ipiaú, que é de 44,215 habitantes.

Acompanhe a tabela abaixo dos itens que compõem a cesta básica, preço de cada produto e quantidade para que tenhamos uma ideia.
Produtos Quantidades Gasto Mensal
Variação
anual
%
Janeiro
de 2010
R$
Janeiro
de 2011
R$
Carne 4,5 kg 51,80 60,98 17,72
Leite 6 l 11,10 13,20 18,92
Feijão 4,5 kg 10,53 16,20 53,85
Arroz 3,6 kg 6,84 6,48 -5,26
Farinha 3 kg 6,39 7,11 11,27
Tomate 12 kg 23,40 29,04 24,10
Pão 6 kg 29,64 29,94 1,01
Café 300 g 2,52 2,91 15,48
Banana 7,5 dz 24,00 21,75 -9,38
Açúcar 3 kg 5,94 6,72 13,13
Óleo 900 ml 2,55 2,72 6,67
Manteiga 750 g 11,06 12,44 12,48
Total da Cesta 185,77 209,49 12,77

Contrato firmado entre prefeitura e a empresa fornecedora:

Prefeitura Municipal de Ipiaú
CNPJ/MF: 13.701.651/0001-50
Extrato de Contrato n.º 004/2011 – Pregão Presencial n.º 001/2011
Objeto: Contratação De Empresa Para Fornecimento De Cestas Básicas Da Ação Social, cuja descrição detalhada bem como as obrigações assumidas pela mesma, constam do processo licitatório na modalidade Pregão Presencial n.º 001/2011.

Contratada: SIDARTHA COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. CNPJ: 00.336.962/0001-16 COM O VALOR GLOBAL DE R$ 346.950,00 TREZENTOS E QUARENTA E SEIS MIL, NOVECENTOS E CINQUENTA REAIS).

Prazo: 10.07.2011. Ipiaú-Ba. 10 de fevereiro de 2011. Hipólito Antonio Andrade – Pregoeiro.


Fonte: http://www.blogmarcelomartins.com.br/index.php?menu=noticia&COD_NOTICIA=668

OBAMA CHEGOU E PODERÁ ORDENAR ATAQUE À LÍBIA EM SOLO BRASILEIRO

PRESIDENTE DOS EUA DÁ ULTIMATO A KADAFI MAS ACEITA MASSACRES NO BAHREIN E IÊMEN.

" todos os ataques contra civis têm que parar" (Barack Obama, sobre o conflito na Líbia, horas antes de embarcar para o Brasil). Enquanto isso, no Bahrein, ocupado por tropas da Arábia Saudita e submetido à lei marcial, milhares de pessoas tomaram as ruas da capital na 6º feira, no enterro de líder oposicionista morto pelo regime que ontem também demoliu a praça Pérola, ponto de encontro dos manifestantes nas últimas semanas. Governado por uma autocracia sunita, o Bahrein fica a 25 quilômetros da Arábia Saudita funcionando como uma espécie de guarita de segurança dos poços de petróleo do Golfo e estacionamento da V Frota norte-americana. No Iêmen, outro aliado carnal da Arábia Saudita e dos EUA, 41 civis foram mortos nas últimas horas. A ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea ali; Obama não falou grosso com as autocracias locais, tampouco considerou pertinente o uso de 'todas as medidas' para proteger os civis e os direitos humanos nesses países.
(Carta Maior; Sábado, 19/03/2011)

Líder do PT considera gravíssimas denúncias de Arruda envolvendo DEM e PSDB

O líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, Humberto Costa (PE), considerou gravíssimas as novas acusações do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, publicadas na edição on line da revista Veja, de que teria beneficiado com recursos de propina líderes do DEM e do PSDB.

"Avalio que são acusações graves, até porque fica muito claro para quem lê a matéria de que se trata de recursos não contabilizados nas eleições. Portanto, formam um caixa dois, ao mesmo tempo são recursos que se originaram no mesmo esquema que ensejou a Operação Pandora. Naturalmente, devemos dar a todas essas pessoas envolvidas o beneficio da dúvida", afirmou.

O senador entende que a Polícia Federal e o Ministério Público, que estão promovendo as investigações no escândalo que resultou na prisão do ex-governador do DF por mais de dois meses, agora precisam incorporar ao objeto da investigação as novas denúncias, para oferecer ao País um parecer sobre a veracidade ou não do que foi dito. "São denúncias graves que envolvem figuras importantes do DEM e do próprio PSDB. Acredito que Brasil deseja um esclarecimento a respeito dessas questões", disse.

A matéria da Veja diz que José Roberto Arruda, com seu esquema de pedir dinheiro a empresários para repassá-los a políticos, cita o presidente do DEM, José Agripino Maia, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Num trecho da entrevista, Arruda afirma que "em 2008 o senador Agripino veio à minha casa pedir 150 mil reais para a campanha de sua candidata à prefeitura de Natal, Micarla Souza (PV). Eu ajudei e até a Micarla veio aqui para me agradecer depois de eleita".


Ouça a entrevista do senador Humberto Costa


Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/nacional-2/lider-do-pt-considera-gravissimas-denuncias-de-arruda-envolvendo-dem-e-psdb-48671.html

sexta-feira, 18 de março de 2011

Na íntegra a declaração da diplomacia brasileira a respeito do voto de abstenção na ONU sobre a Líbia

Leia a íntegra da declaração da diplomacia brasileira a respeito do voto de abstenção na ONU


O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou na noite desta quinta-feira (18/03), a íntegra da intervenção da Representante Permanente do Brasil junto à ONU, Embaixadora Maria Luisa Viotti, na sessão do Conselho de Segurança da entidade.

O órgão aprovou nesta quinta-feira a Resolução 1973, que autoriza o uso da força na Líbia com base no Capítulo VII da Carta da ONU. A resolução foi aprovada por dez votos a favor, nenhum contra e cinco abstenções - da Alemanha, Brasil, China, Índia e Rússia.

Segue abaixo o texto:

“Senhor Presidente,

O Brasil está profundamente preocupado com a deterioração da situação na Líbia. Apoiamos as fortes mensagens da Resolução 1970 (2011), adotada por consenso por este Conselho.

O Governo do Brasil condenou publicamente o uso da violência pelas autoridades líbias contra manifestantes desarmados e exorta-as a respeitar e proteger a liberdade de expressão dos manifestantes e a procurar uma solução para a crise por meio de diálogo significativo.

Nosso voto de hoje não deve de maneira alguma ser interpretado como endosso do comportamento das autoridades líbias ou como negligência para com a necessidade de proteger a população civil e respeitarem-se os seus direitos.

O Brasil é solidário com todos os movimentos da região que expressam suas reivindicações legítimas por melhor governança, maior participação política, oportunidades econômicas e justiça social.

Condenamos o desrespeito das autoridades líbias para com suas obrigações à luz do direito humanitário internacional e dos direitos humanos.

Levamos em conta também o chamado da Liga Árabe por medidas enérgicas que dêem fim à violência, por meio de uma zona de exclusão aérea. Somos sensíveis a esse chamado, entendemos e compartilhamos suas preocupações.

Do nosso ponto de vista, o texto da resolução em apreço contempla medidas que vão muito além desse chamado. Não estamos convencidos de que o uso da força como dispõe o parágrafo operativo 4 (OP4) da presente resolução levará à realização do nosso objetivo comum – o fim imediato da violência e a proteção de civis.

Estamos também preocupados com a possibilidade de que tais medidas tenham os efeitos involuntários de exacerbar tensões no terreno e de fazer mais mal do que bem aos próprios civis com cuja proteção estamos comprometidos.

Muitos analistas ponderados notaram que importante aspecto dos movimentos populares no Norte da África e no Oriente Médio é a sua natureza espontânea e local. Estamos também preocupados com a possibilidade de que o emprego de força militar conforme determinado pelo OP 4 desta resolução hoje aprovada possa alterar tal narrativa de maneiras que poderão ter sérias repercussões para a situação na Líbia e além.

A proteção de civis, a garantia de uma solução duradoura e o atendimento das legítimas demandas do povo líbio exigem diplomacia e diálogo.

Apoiamos os esforços em curso a esse respeito pelo Enviado Especial do Secretário-Geral e pela União Africana.

Nós também saudamos a inclusão, na presente resolução, de parágrafos operativos que exigem um imediato cessar-fogo e o fim à violência e a todos os ataques a civis e que sublinham a necessidade de intensificarem-se esforços que levem às reformas políticas necessárias para uma solução pacífica e sustentável. Esperamos que tais esforços continuem e tenham sucesso.

Obrigada.”



Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/LEIA+A+INTEGRA+DA+DECLARACAO+DA+DIPLOMACIA+BRASILEIRA+A+RESPEITO+DO+VOTO+DE+ABSTENCAO+NA+ONU_10510.shtml

"Governo é frontalmente contrário ao relatório de Aldo Rebelo", afirma ministro

[postado na fonte dia 17 de março de 2011]


Da Página do MST*

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo “é frontalmente contrário” ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com mudanças no Código Florestal.

O relatório prevê flexibilização nas atuais regras de preservação.

O Aldo fez concessões no relatório com as quais é impossível concordar. Não vamos permitir que o código passe daquele jeito. É um assunto que está no Legislativo, mas estamos trabalhando para construir outra proposta”, garante Carvalho.

No começo da semana, uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010.

"Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso", afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do "núcleo duro" da bancada ruralista.

O relatório de Aldo Rebelo tem a oposição da Via Campesina, das entidades de ambientalistas (como Greenpeace e Instituto Socioambiental), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

PMDB

Em reunião de bancada encerrada na tarde desta quarta-feira, o PMDB comprometeu-se a apoiar integralmente o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1876/99, que altera o Código Florestal. “Vamos dar os 79 votos do partido a seu relatório no plenário”, prometeu o líder, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).

O deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) também reivindicou que o texto seja votado o mais rapidamente e reforçou seu apoio. “Vamos fechar questão em torno do relatório no PMDB”. Os demais participantes da reunião, sugerida por Maldaner para discutir o assunto, também prometeram votar em favor do texto.

(com informações da Agência Brasil)



Fonte: http://www.mst.org.br/Governo-e-frontalmente-contrario-ao-relatorio-de-Aldo-Rebelo-gilberto-carvalho

Vice-governador do estado de São Paulo, anuncia migração do DEM para o PDB, novo partido de Kassab

Menos um


O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, anunciou nesta sexta-feira 18, em evento no Palácio dos Bandeirantes, que deixará o partido Democratas (DEM) para fundar o Partido Democrático Brasileiro (PDB) com o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

O vice-governador deverá ser encontrar hoje com o prefeito que também deve anunciar sua saída da sigla nesta tarde.



Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/menos-um

PT reafirma compromisso com resoluções aprovadas em congressos

A Comissão Executiva Nacional do PT (CEN) se reuniu nessa quinta-feira (17), em Brasília, durante todo o dia, para debater temas importantes como a Reforma Política, além das atividades partidárias previstas para este ano. A reunião foi conduzida pelo secretário-geral nacional, Elói Pietá.

As propostas analisadas durante a reunião da CEN reafirmaram que o PT tem orientação definida sobre a reforma política com base nas resoluções dos seus dois últimos congressos (2007 e 2010). “O tema central da discussão foi a Reforma Política, que contou com a participação de senadores e deputados federais para organizar nossa campanha na sociedade no Congresso e debater a posição oficial do partido com os nossos filiados no Brasil inteiro, com os movimentos sociais, com todos os setores da socieade e, evidentemente, com os partidos político e no Congresso Nacional, onde a reforma terá que se viabilizar”, explicou o secretário-geral.

“Em primeiro lugar, o PT tem a proposta de fortalecimento dos partidos políticos. Qualquer eleito no Brasil tem que ser fiel ao programa do seu partido e o programa tem que ser claramente exposto para a população. Para fortalecer os partidos precisamos, também, ter uma lista apresentada ao eleitorado com a ordem dos candidatos a serem eleitos, o que é chamado de lista preordenada. E o PT quer uma lista que seja democraticamente escolhida pelas bases partidárias e que garanta o direito das mulheres, negros e trabalhadores, especialmente os trabalhadores rurais hoje claramente excluídos dos cargos representativos” afirmou Elói.

Outra proposta do partido considerada essencial para o avanço da democracia brasileira diz respeito ao financiamento público exclusivo de campanhas, para evitar que apenas as classes sociais mais ricas tenham acesso aos cargos eletivos e que o financiamento das campanhas dependa das grandes empresas privadas.

Para o PT, também o fim das coligações proporcionais é uma proposta importante, que vai servir para dar maior fidelidade aos programas partidários apresentados`nas campanhas eleitorais. Por fim, outra questão importante para o PT é estimular e facilitar a tramitação dos projetos de iniciativa popular. “Projetos que são feitos pela sociedade civil, tem que ter uma tramitação mais fácil para garantir a participação da população nas decisões do Legislativo. A própria Reforma Política só vai acontecer com uma grande participação popular” enfatizou Elói Pietá.

Após reunião da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores, Elói Pietá falou ao Portal do PT sobre:

- Reforma Política
- Reforma do Estatuto do PT
- Escola de Formação do PT

Para ouvir a entrevista na íntegra clique no player abaixo.

Eloi Pietá - Secretário Geral do Partido dos Trabalhadores by PTBrasil2

TVPT - Clique nas telas abaixo para assistir a entrevista com Elói Pietá.







Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/institucional-3/reforma-politica:-pt-reafirma-compromisso-com-resolucoes-aprovadas-em-congressos-48451.html



Salvador sediará encontros da UNE em 2011


A União Nacional dos Estudantes, entidade que representa o conjunto dos estudantes brasileiros, sediará em Salvador, no ano de 2011, dois importantes encontros da entidade. Acontecerá de 21 a 24 de abril o IV Encontro de Mulheres Estudantes da UNE (IV EME UNE), espaço de auto-organização das mulheres estudantes e que tem chamada “Ô abre-alas que as mulheres vão passar”. Entre os dias 20 e 22 de maio será realizado o III Encontro de Negras, Negros e Cotistas da UNE (III ENUNE), espaço de discussão e formulação da juventude negra e movimentos sociais. Ambos encontros foram lançados no 13º Conselho de Entidades de Base da UNE (CONEB), realizado na cidade do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011.



As entidades estudantis baianas já têm se organizado para a recepção destes encontros e, fruto desta articulação, já foram dados passos importantes para a construção das atividades. No último dia 22 de fevereiro houve uma reunião entre a UNE, UEB e DCE UFBA com a reitora da UFBA, Profª Dora Leal. Nesta reunião foi possível encaminhar demandas infra-estruturais e liberação para que as atividades sejam realizadas na universidade.



“O compromisso firmado entre as entidades estudantis e a administração central da UFBA é fundamental para a realização plena destes encontros. O EME e ENUNE são encontros centrais para a UNE, já que organizam a formulação política das e dos estudantes sobre o combate ao machismo e o racismo.”, afirma Joanna Paroli, diretora executiva da UNE.



Para Clédisson Jr., diretor de Combate ao Racismo da entidade, “A construção do III ENUNE na Bahia fortalece um ciclo virtuoso que o movimento estudantil brasileiro atravessa, além de ser um dos espaços de acúmulo para a juventude negra que está nas universidades brasileiras. Combater as diversas formas de opressão passa pelos espaços da universidade”.



A reitora apresentou que a UFBA está de braços abertos para a construção dos encontros e que as contribuições oriundas das atividades serão apreendidas pela universidade. Ainda afirmou que “O sonho de minha geração é uma sociedade sem opressões. Podem contar conosco!”.



Saiba mais sobre o IV EME e III ENUNE



Ô abre alas que as mulheres vão passar!



O EME surgiu em 2005, por iniciativa da diretoria de mulheres da UNE, com o objetivo de ser um espaço de auto-organização e fortalecimento do debate feminista na entidade, contribuindo no combate ao machismo e todas as formas de opressão sofridas pelas mulheres dentro das universidades e no movimento estudantil. A segunda edição, que ocorreu em 2007 consolidou o Encontro e permitiu a criação de uma agenda própria.

Em 2009 o EME contou com a participação de 400 estudantes de todo o Brasil. Com a campanha “Mulheres transformando a universidade” o Encontro proporcionou debater a universidade a partir do olhar das mulheres. Creche, assistência estudantil, currículos acadêmicos que abrangem a discussão de gênero, educação não sexistas são pautas que derivaram do III EME e que mobilizaram a estudantes nos últimos dois anos. Além disso, a mercantilização do corpo das mulheres, os trotes e calouradas machistas foram denunciados com veemência pelas mulheres estudantes. Por fim, este EME estimulou a criação de coletivos feministas nas universidades, com o papel de travar o debate feminista nos espaços acadêmicos, reivindicar políticas de assistências e organizar o combate às práticas machistas impostas às mulheres no cotidiano da vida estudantil.

O IV EME da UNE vai buscar aprofundar as bandeiras de luta do último Encontro e discutir a vida das mulheres a partir de uma perspectiva ampla, que resgate o combate às opressões vividas pelas mulheres na sociedade. Com o mote “Ô abre alas que as mulheres vão passar” o próximo EME terá o objetivo de criar uma agenda ampla que avance na discussão das mulheres nos espaços de decisão da Entidade e apresentar os desafios da mulher brasileira que, mesmo admitindo avanços no campo das políticas públicas, no acesso a educação, ainda sofrem com as duplas jornadas de trabalho, com a falta de autonomia e a mercantilização de seus corpos, com a criminalização do aborto e com os valores patriarcais e mercadológicos arraigados no seu cotidiano.

Antenadas com o momento atual, em que as mulheres rompem barreiras e alcançam espaços nunca antes conquistados, as mulheres da UNE buscam radicalizar as suas pautas e dizer, em alto e bom som, que ainda temos que lutar muito! Enquanto as mulheres jovens ocuparem os piores postos de trabalho, enquanto a pobreza estiver majoritariamente entre as mulheres negras, enquanto o aborto for criminalizado, a violência continuar existindo, estaremos em processo de luta e resistência!



www.mulheresnaune.blogspot.com