quinta-feira, 28 de julho de 2011

Amy Winehouse e Anders Behing Brevik. A visão do pig

Por Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Júnior. Memorialista
cartaxoarrudajr@gmail.com

O terrorista neonazista Anders Behing Brevik atacou sexta feira. Sábado, a revista Isto É já traz matéria na capa e dentro foto do mentor do atentado, o dirigente egípcio Ayman al-Zawahiri da Al qaeda e chapa do Bin Laden. Foi muito rápido a revista. A primeira imagem é a que fica e toda a velha mídia passou o dia falando do terrorista muçulmano. Só foram contar parte da verdade (que o terrorista era islamofóbico) depois, junto com a morte da Amy Winehouse, que ninguém diz, mas traduzindo ao pé da letra, é Amy Pé de Tonel ou Alambique, Adega no mínimo.

Mesmo assim, a morte suicida da artista Amy Winehouse, em Londres, tomou um espaço na mídia muito maior que o atentado neonazista na Noruega, e até mesmo que o espaço dado ao assassinato do Beatle John Lenom em Nova York: é que a mídia do pig pela primeira vez passou a requentar matéria quente, inventando mais uma. A crônica dessa morte pop pra lá de anunciada ganhou mais espaço e tempo que esse ataque terrorista neonazista a pacifica, rica e inatingível democracia norueguesa, que querem deturpar e esquecer.

As imagens do neonazista nada têm haver com o estereótipo clássico do terrorista. Muito pelo contrario, ele é mostrado como um príncipe encantado, o partido alto que toda granfina sonha para sua patricinha. As fotos do loirinho dos zoim azul, limpinho, engomado, sarado, escovado, alinhado, cheiroso, em uniforme de gala, coberto de medalhas, nos trinkis, é só o mi. Deixando as ninfetas debutantes suspirando pelo galante guerreio templário.

A velha mídia não quer acreditar no que tem de noticiar. A Globo, em manchete, se refere a Anders Brevik como: “Responsável pela tragédia”, terrorista nunca. Ele é o “Atirador de Oslo”, terrorista não, ou “Atirador da Noruega”, “autor do massacre”, no máximo, dizem rápido e ressentidamente. Quando usam a palavra terrorista aliviam: “ ... o sorriso do terrorista...”. Nas matérias da Globo ele quase é inocente:“ Anders Brevik quis salvar a Europa Ocidental da invasão islâmica”, e isso, justifica junto com:“ exterminar o marxismo”. Pronto, tá tudo explicado e perdoado é o que deixam transparecer pelo tom da linguagem. E mais, noticiam que Anders Brevik, orgulhoso, não se sente culpado. O bichim, né não.

Matar uma centena de militantes trabalhistas é tão valido quanto fuzilar um magote de petistas. Aqui, o pig e neonazifacistoides tupiniquins tem é inveja, pois mais significativo que Carandiru ou Eldorado de Carajás é dizimar futuros esquerdistas, quer mais? Guardado as proporções é como o atentado ao show do Riocentro ter dado certo.

Anders Brevik é diferente dos chamados “terroristas palestinos” anônimos, meninos maltrapilhos, armados de pedra e baladeira que alguns israelenses bombardeiam e metralham, ou outros desesperados que explodem em mil pedaços matando mais gente. O terrorista neonazista não sofreu um arranhão. A democracia na Noruega não permite sequer chulipa ou beliscão, coçar pode?

Aqui a manchete que eles acentuam na midia global é: “O responsável pela tragédia” (olha como e onde eles colocam a palavra: responsável). É ele tem nome e não é qualquer um, é nome nobre, tem heráldica descendente do sangue azul Vikings: Anders Behing Brevik, quer dizer urso na língua nativa (pesquisou a rede Globo, muito importante isso!). Lindo, cheiroso, bonito e joiado como diz o Falcão.

O fato dele ter detonado uma bomba no centro geo-politico do governo norueguês é quase desprezível e irrelevante, a velha mídia acelera ênfase no ataque a ilha. Falam em tiroteio; tiroteio é troca de tiro, o que não houve. Ali foi fuzilamento e execução sumaria isso sim. Ele só é “o atirador”, e não precisa mais.

Quando o pig usa adjetivo negativo tem o cuidado da ressalva em enfatizar o próprio Anders Brevik a se auto intitular: “ O maior monstro desde a segunda guerra mundial”. Insiste em noticiar que Brevik agiu sozinho, quando o próprio declarou que teve ajuda de duas células nacionalistas (olha aí de novo a palavra é “nacionalistas”, em vez de gangues de terroristas) e ta na cara ele não agiu sozinho. Dizem isso só para tentar nos ludibriar, torna-lo um super homem louco e inimputável.

A linguagem e ênfase que a velha mídia da na abordagem desse momento só procura deturpar e maquiar a realidade da historia. É impressionante e inimaginável, como dizem que a resposta do governo norueguês será: “mais democracia e humanismo”. Abordam com deboche, sarcasmo e desdém. É estarrecedor a forma subliminar que a leitura deles deixa traduzir. E aonde querem chegar?

Na verdade o pig esta decepcionado com a atitude do governo esquerdista norueguês em não permitir a transmissão do depoimento do terrorista da extrema direita Anders Brevik, (vou denomina-lo: o urso nazista) na tv e ao vivo.

Por causa disto o pig pode vir até a dizer que falta liberdade de imprensa na Noruega, quer apostar? Estão descontentes em só poder pinçar algumas perolas negras no pior sentido do extremismo nas 1500 e poucas paginas desse novo tratado de direita que esta na web e pode fazer mais sucesso que o Minha Luta do criador do III Reich Adolf Hitler.

Espero que não, sinceramente.

Fonte: http://dilma13.blogspot.com/2011/07/amy-winehouse-e-anders-behing-brevik.html

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